Santana Lopes otimista na eleição de dois deputados

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José Sena Goulão / Lusa

Pedro Santana Lopes

O presidente do partido Aliança, Pedro Santana Lopes, manifestou-se esta terça-feira otimista na eleição de, pelo menos, dois deputados pelo círculo de Lisboa e destacou “a extraordinária” recetividade que tem tido nas ruas.

“Em Lisboa, nas europeias, tivemos ao todo 1,9%, mas em Lisboa tivemos 3%, isso dá para eleger pelo menos dois deputados. É para isso que estamos a trabalhar”, disse aos jornalistas Pedro Santana Lopes durante uma visita ao Bairro da Boavista, em Lisboa, frisando que “no terreno a recetividade tem sido extraordinária”.

Durante a campanha para as legislativas, o cabeça de lista por Lisboa afirmou que vai ser igual a si próprio, andar na luta e em contacto com pessoas, pretendendo chamar a atenção para a questão do voto útil, que atualmente não se coloca.

“Chamar a atenção para a importância de, em primeiro lugar, as pessoas não olharem, como olharam na Madeira, ao voto útil. O que interessa é cada um votar na força política que prefere, como se provou nas eleições quando António Costa formou Governo. Não é precioso ganhar as eleições para formar Governo, é preciso depois reunir uma maioria”, sustentou.

Durante e visita ao Bairro da Boavista, Pedro Santana Lopes contactou com a população e ouviu dos responsáveis da associação de moradores os principais problemas, que passam pela saúde e segurança. O presidente da Aliança referiu que no concelho de Lisboa há vários bairros sociais a carecerem de intervenção, principalmente nesses dois domínios.

“Esta esquadra da PSP tem um ou dois agentes, não tem efetivos para fazer a ronda, as populações sentem défice de segurança, ou seja, Portugal precisa de ter dinheiro para pagar estas necessidades”, disse, defendendo um plano de investimentos a infraestruturas para os próximos anos.

Na aérea da saúde, Pedro Santana Lopes defendeu um seguro de saúde para cada português. “Os que pagam imposto deduzem na declaração fiscal, os que não pagam imposto é o Estado que tem de lhes providenciar o seguro de saúde”, disse, sustentando que atualmente em Portugal há um Serviço Nacional de Saúde “supostamente gratuito”.

// Lusa

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