Santana Lopes desafia Rio e Cristas para coligação contra a “frente esquerda”

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Pedro Santana Lopes considera que a única forma de derrotar a aliança de esquerda nas próximas eleições legislativas é formar uma “frente centro-direita” com PSD, CDS e Aliança juntos.

Declarações efectuadas pelo presidente do Aliança em entrevista ao jornal Sol, onde considerou que o seu partido pode ser relevante para atrapalhar os planos do PS ou uma possível “geringonça II” nas próximas eleições legislativas.

“Qualquer um por cento ou meio por cento ou 2 por cento podem fazer falta para uma maioria absoluta“, constata Santana Lopes, notando que “o caminho deve ser o da convergência de esforços”.

É tudo “uma questão de vontade política”, atira o político que abandonou o PSD depois de ter perdido as eleições para presidir ao partido social-democrata.

Santana Lopes realça que o Aliança defende uma coligação pós-legislativas, mas destaca que até pode fazer sentido antecipar essa ideia para antes do sufrágio, “com base nos resultados das eleições europeias”. Perante “o discurso cada vez mais radical da esquerda”, pode ser “mais mobilizador se houver um entendimento” pré-eleitoral, reforça.

Não nos podemos resignar, nem dar como dado adquirido que a frente esquerda vai ganhar”, atira o ex-presidente da Santa Casa da Misericórdia.

As pessoas dizem-me: juntem-se, juntem-se“, constata também, tratando de realçar que “a Aliança não tem receio de disputar sozinha as eleições legislativas”, mas que “sem uma coligação pré-eleitoral é muito difícil vencer a frente de esquerda”.

Na entrevista ao Sol, Santana Lopes aproveita para criticar o Governo e os seus aliados, realçando que “a esquerda diz muita coisa interessante, mas aquilo que eles defendem está a cair em ruínas“.

“O Serviço Nacional de Saúde não responde aos mais pobres”, nota, a título de exemplo, citando também problemas “na justiça, nas estradas, na protecção civil, na segurança”.

Santana Lopes trata ainda de frisar que o deram “como morto politicamente”. “Já está mais do que provado que não morri. Não tenho contas a ajustar”, conclui.

ZAP //

4 Comments

  1. Ahahahahahah… Que palhaço meu Deus! Sempre foi um patetinha e sempre o será! Quer dizer, primeiro contribui por capricho pessoal e por puro narcisismo para a fragmentação do PSD com a sua dissidência que arrastou diversos militantes dos outros partidos de direita e agora depois de ser o causador dessa fragmentação da direita, vem pedir coligação. Se isto não é o maior palerma que a militância política já gerou em Portugal, não sei o que é.

    Parece aquelas crianças… Primeiro brinca com os brinquedos de forma destrutiva e parte tudo. Depois diz que não está partido… Diz que é de encaixar… Ou tenta remendar com H-Cuspo. Imbecil…

  2. Simplesmente engraçado! Este nunca me convenceu e cada vez menos, fala muito por fora mas mete o rabinho entre as pernas quando está lá dentro e se vê apertado!

  3. Este labrego ao dizer que todos tinhamos de ter seguro de saúde como os americanos… já mostrou ao que vinha… mas ainda há gentinha que alinha com esta gente? “gajos das armas”, tratem de desfazer a merda que fizeram!!

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