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Sanchéz quer acordo com o “amigo” Costa para abrir fronteiras terrestres

António Cotrim / Lusa

O primeiro-ministro António Costa com o seu homólogo espanho, Pedro Sánchez

Pedro Sánchez quer falar com António Costa e está convencido que juntos vão chegar a um acordo na matéria das fronteiras entre os dois países.

O primeiro-ministro de Espanha espera chegar a um acordo para abrir as fronteiras terrestres do país no início de julho com Portugal. “O que faremos é chegar a acordos. Logicamente que, com um bom vizinho como Portugal, sem dúvida alguma. E para além disso, com o meu amigo, o primeiro-ministro Costa, ainda com mais segurança” será possível um compromisso, disse Pedro Sánchez, em conferência de imprensa.

O chefe do executivo espanhol defendeu que o país deve dar uma resposta “segura” aos milhões de turistas que irão visitar o país este ano, e defendeu que o calendário de abertura das fronteiras deve ser feito de forma coordenada no seio da União Europeia.

Pedro Sánchez recordou que, a 1 de julho, o turismo estrangeiro vai regressar a Espanha, razão pela qual é “essencial ter protocolos de segurança harmonizados”.

O Governo espanhol tinha esclarecido no mesmo dia que a abertura das fronteiras à “mobilidade internacional segura” terá lugar a partir de 1 de julho e não a 22 de junho, como tinha indicado a ministra do Turismo nessa manhã, uma mudança de posição de Madrid depois de Lisboa ter pedido “esclarecimentos” e manifestado estar “surpreendido” com a segunda data.

“Acontece, em todos os governos, haver por vezes iniciativas menos coordenadas, mas acho que está tudo esclarecido. Aquilo que conjuntamente tínhamos acordado é o que conjuntamente iremos manter: a 1 de julho poderão reabrir as fronteiras”, concluiu António Costa.

As fronteiras terrestres entre Portugal e Espanha estão fechadas à circulação de pessoas desde 16 de março último, depois de os dois países terem chegado a acordo para apenas permitir a passagem de mercadorias, no quadro das medidas aprovadas para se lutar contra a propagação da pandemia de covid-19.

// Lusa

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