Susana Neves, mãe de Daniel, o jovem acusado de matar Filipe Costa com uma barra de ferro em Salvaterra de Magos, diz estar arrependida do que escreveu no Facebook, quando afirmou que o filho teria de enfrentar o que fez sozinho e que “devia ser entregue para fazerem justiça pelas próprias mãos”.
Em entrevista à TVI, Susana explicou que escreveu a publicação “a quente” e que estava em choque. “Ver uma notícia dessas. Ver o meu filho a passar algemado e saber os contornos do crime não é fácil”, referiu. Agora, alguns dias depois, assegura que vai estar ao lado de Daniel: “Ele é meu filho. Eu não sou nenhum rato para abandonar o barco“.
A mãe do jovem de 17 anos contou alguns episódios traumáticos da vida do filho. “Ele assistiu à morte do pai e, dois meses depois, à morte da avó. O pai, no dia anterior à sua morte, disse ‘tu qualquer dia matas-me do coração, rapaz’. E a verdade é que o pai morreu no coração no dia seguinte. Acho que isso o marcou”, relatou.
Susana Neves garantiu ainda que não abandonou o filho, e pediu ajuda à Comissão Nacional de Protecção das Crianças e Jovens em Risco (CPCJ) quando o comportamento de Daniel começou a piorar. O jovem passou por instituições em Fátima, Caxias e Lisboa. Quando voltou para casa, Susana diz que “vinha com outras maneiras, falava de outra forma”.
“Não era uma pessoa violenta. Eu sempre lhe disse: ‘Mostra agora a toda a gente que vais ser um homem'”, revelou.
Porém, o mau comportamento de Daniel manteve-se: “Chegou ao ponto de me roubar coisas em casa. Ele não fazia nada daquilo que nós lhe dizíamos. Eu não conseguia estar 24 horas sobre 24 horas em cima do Daniel”.
Daniel está detido no Estabelecimento Prisional de Leiria e vai responder pelos crimes de homicídio e profanação de cadáver.
Entretanto, foi revelada a autópsia de Filipe Costa, de 14 anos. A causa da morte foi uma grave lesão traumática craniana provocada por uma barra de ferro, afastando desta forma a teoria de que o crime estava relacionado com motivos sexuais.
A autópsia foi feita no Instituto Nacional de Medicina Legal e Ciências Forenses de Lisboa na passada sexta-feira, um dia depois de o cadáver ter sido encontrado numa arrecadação de um prédio em Salvaterra.
Uma mulher que tem um filho assassino com 17 anos, corre para o PC para escrever umas asneiras e, depois de ler uns comentários a acusá-la de ser má mãe, corre para a TVI. Isto é o quê?
É estupidez humana!!!
Essa “mãe” estava tão bem caladinha… se em vez de andar a escrever barbaridades no Facebook, estivesse mais atenta a educar o filho, se calhar isto não tinha acontecido…
Nenhuma mãe merece isto. Como pai não sei o que me passaria pela cabeça numa situação destas. Percebo o desespero da mãe e tenho pena daquilo que está a passar neste momento.
Há mães e mães (assim como há pais e pais)…
Esta (ou muito me engano), ou de mãe tem muito pouco…
ELA ESTÁ COM MEDO DO FILHO !
O que não percebo é como é que se vai para o facebook escrever sobre algo tão privado, ou que deveria ser!Pensar o que pensou de um filho, por muito mau que seja, sem sequer ter a certeza se foi mesmo ele e se foi talvez tenha sido por causa da falta de educação que a mãe não lhe deu porque andava ocupada a escrever no facebook que é muito mais importante! Tristeza de sociedade e de pais!
Nao se pode ser tão leviano a criticar situações que só se conhecem através do que é comentado na comunicação social. Criticam a mãe porque fez comentários a quente e as pessoas que ditam logo sentenças… Nós Portugueses somos peritos em condenar. Tentemos ajudar e não sentir prazer em condenar.