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Aumento salarial para médicos em urgências e abertura de 1.600 vagas

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António Cotrim / Lusa

Marta Temido durante conferência de imprensa

Marta Temido apresentou o plano de contingência para o Verão, após dias consecutivos de encerramento de urgências em diversos hospitais.

O ministério da Saúde tem um plano de contingência para este Verão, tentando responder ao problema de serviços de urgência encerrados em diversos hospitais do país.

Lisboa, Guarda, Portalegre e Faro foram quatro capitais de distrito afectadas ao longo da última semana, em vários hospitais.

E em Braga, por exemplo, já se sabe que vai haver novos constrangimentos: o serviço de urgências de ginecologia/obstetrícia vai fechar durante um total de 48 horas, até à manhã de segunda-feira.

Marta Temido anunciou que vão ser abertas cerca de 1.600 vagas para médicos recém-especialistas, a grande maioria (1182) na área hospitalar. 50 dessas vagas serão para ginecologia/obstetrícia.

“Estas vagas serão a solução de alguns problemas mas também o início de projectos profissionais que sejam interessantes para quem os integra e úteis para o país”, declarou a ministra da Saúde, em conferência de imprensa.

O ministério, assegurou Temido, quer contratar todos os médicos que “queiram trabalhar” no Serviço Nacional de Saúde.

Vai ser criada uma comissão de acompanhamento de resposta em urgências de ginecologia, obstetrícia e bloco de partos. Terá cinco coordenadores regionais e um coordenador nacional, com um trabalho “muito vocacionado” para o curto prazo.

Além disso, os médicos que trabalhem durante mais horas extra em urgências verão os seus salários aumentados. “Vai ser feita uma revisão de questões associadas à remuneração médica em serviço de urgência” em todas as especialidades, anunciou a responsável.

A formação de médicos também é prioridade do Governo: “Precisamos de aumentar as capacidades formativas. Compete ao Governo, com o parecer da Ordem dos Médicos, fixá-la”.

Marta Temido espera corrigir “potenciais desigualdades geradas pela necessidade de prestadores de serviços, de tarefeiros”.

A ministra da Saúde indicou também que será reformulada a rede de referenciação hospitalar de saúde materna e infantil do país, no prazo de seis meses.

ZAP //

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6 Comments

  1. Uma mão cheia de nada e a outra de coisa nenhuma!?
    Esta senhora é uma brincalhona e vai deixar-nos o SNS pelas ruas da amargura, mais do que já está.
    Se a populaça não correr rapidamente com estes carreiristas políticos do ps, vamos ter um qualquer passos coelho a derreter-nos as finanças não tarda nada!!!

  2. Completa desorientação do governo sobre a matéria e elevado grau de opção ideológica, são a principal causa do estado deplorável em que o SNS se encontra a todos os níveis. Por seu lado o senhor presidente da república parece assistir ao desastre como mero espectador em vez de dar um murro na mesa e pôr os “governantes” em sentido!

  3. Na minha opinião,resolvia o assunto,acabando com os centros de Saúde Familiar, acabava com o sistema de Médicos de Família da Responsabilidade do Estado, criava convenções com profissionais de Saúde, aos utente na posse das listagens caberia a escolha dos profissionais em que mais confiasse,melhores condições desse, garanto que iríamos ter excesso de profissionais de saúde,e que muito médico ou enfermeira/o iria para o Desemprego por só existir porque existe SNS unidades de Saúde Familiar.

  4. Quem é o mais criminoso o Putin que em guerra manda uma bomba e mata um bebé, ou uma classe de profissionais de saúde avarenta deixa morrer um bebé por falta de assistência,por mesquinhez, por ser avarento, por uma luta sindical ou política, como disse á tempos um Médico um bandido será sempre um bandido seja em que circunstância for,não se pense que estes profissionais deixam de ser bandidos ou criminosos só porque em vez de estarem no SNS estão no Privado,o caráter do profissional é o que é.

  5. Senhora Ministra se está preocupado com a saúde,peço uma coisa, pense,estude a forma de acabar com as instituições, Organizações que instaladas na comunicação social, mandam mais, tem mais poder, que qualquer Governo de Estado democraticamente instituído, pense no caso particular da saúde, em acabar com os Centros de Saúde Familiar, com a fantasiosa ideia de Médicos de Família, que nunca acontecerá, substituindo por convenções com profissionais de saúde,e cada família escolherá, e mudará o médico de Família que melhor o sirva, pode ter a certeza que passará a não faltar médicos nem Enfermeiros, passará a existir médicos no fundo de desemprego, e que o Estado, o SNS ficará com muita melhoria nas Finanças, muito mais fortalecido,e muito menos sujeito aos boicotes.
    Não será fácil, os lóbis do SNS, as Clínicas, os Hospitais públicos e Privados, os ditos Profissionais não vão aceitar, a classe política também não,sentirão o Piri-Piri a arder.

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