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Saída de Costa e regresso de Passos Coelho “pode mudar de alto a baixo a trajetória da vida política”

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Mário Cruz / Lusa

Luís Marques Mendes

Luís Marques Mendes e António Costa Pinto debateram a política nacional pós-pandemia. Convergiram na convicção de que a legislatura chegará ao fim, em 2023, mas uma saída de cena de Costa e um regresso de Passos Coelho podem virar a vida política do avesso.

Numa conversa sobre o futuro político português, moderado pela diretora do DN, Rosália Amorim, Luís Marques Mendes põe o horizonte em 2023 para identificar aquele que pode ser o marco “mais decisivo” destes anos.

O ano irá ficar marcado pelas eleições legislativas e antecipa-se a possibilidade de António Costa sair de cena. Um acontecimento que “pode fazer mudar de alto a baixo a trajetória da vida política portuguesa”, diz o comentador da SIC.

O ex-líder do PSD sublinha que “este é um tabu que aí existe, mas não deve ser tabu, esta matéria deve ser discutida abertamente. Há um grau de probabilidade enorme de António Costa sair de cena como líder do PS em 2023 e dar lugar a outro”, acrescentando que este pode ser um momento de fragilidade para a família socialista:”O PS é uma coisa com António Costa, que é uma mais-valia, e outra coisa sem ele”.

Marques Mendes equaciona que a este cenário pode conjugar-se um outro: um eventual regresso de Pedro Passos Coelho.

Para já, com as autárquicas agendadas para o final do ano, este será um momento importante para definir o que virá a seguir. O politólogo António Costa Pinto defende que, mais do que para o PS, as autárquicas serão decisivas para a estabilidade do PSD.

“A turbulência interna no PSD virá imediatamente, numa conjuntura de maus resultado eleitorais.” E, nesse cenário, “Passos Coelho pode representar uma novidade para a oposição ao PS. Para Costa Pino esta será, aliás, uma novidade maior do que a “previsível” saída de António Costa.

Luís Marques Mendes define o possível regresso de Pedro Passos Coelho como outro ponto determinante para os próximos tempos. “Regressar ou não regressar vai fazer toda a diferença de um ponto de vista do PSD e do centro-direita em geral”. “Não sei se vai regressar ou se não vai regressar, provavelmente nem o próprio sabe nesta altura”, referiu.

Ainda assim, o comentador político frisa que Rui Rio começou bem o processo de escolha de candidatos às autárquicas, ao apresentar Carlos Moedas para enfrentar Fernando Medina em Lisboa. António Costa Pinto também fala num sinal positivo, mas sublinha que Moedas tem um desafio pela frente.

Ainda à direita, os dois intervenientes admitiram o cenário de o CDS vir a desaparecer do mapa político. “Há um risco sério, é visível nas sondagens”, apontou Mendes, destacando que a governabilidade à direita ficará ainda mais dificultada sem os centristas. Na mesma linha, Costa Pinto defendeu que um dos principais interessados na sobrevivência do CDS é o PSD: “Eu diria mesmo que, se fosse dirigente do PSD, estaria muito interessado na sobrevivência do CDS.”

Costa Pinto e Marques Mendes convergiram na antevisão de que não haverá uma crise política no horizonte próximo. “De uma forma ou de outra, os vários partidos políticos não estão interessados numa crise que antecipe as eleições. Partidos, governo, Presidente da República: diria que não estão interessados em eleições antecipadas. É muito provável que este governo chegue ao final da legislatura“, antevê o investigador.

“Se houver eleições antecipadas, só há um partido que verdadeiramente lucra com isso, que é o Chega. Portanto, só se todos os outros forem suicidas”, diz Marques Mendes, que antecipa que o próximo Orçamento do Estado será aprovado em moldes semelhantes ao anterior.

Outra improbabilidade é a de uma crise institucional entre os palácios de Belém e São Bento. “Acredito que exista aqui ou acolá uma falta de sintonia, mas não é provável que aconteça uma crise”, diz António Costa Pinto. “Não é do interesse do país haver uma crise política ou uma crise institucional”, corrobora Marques Mendes.

Outro tema que passou pelo debate foram as alterações à lei eleitoral autárquica aprovadas por PS e PSD, que dificultam as candidaturas independentes às eleições locais exigindo. Marques Mendes não poupou palavras: “Esta lei é uma nódoa negra no PS e no PSD, foi quase um golpe político, uma coisa inenarrável, inaceitável. Deviam ter vergonha”.

ZAP //

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50 Comments

  1. Esperemos que sim!
    Esperemos que este país deixe de ser um país de tachos a adornar as prateleiras dos órgãos públicos; que este país queira acabar com os pobres e não com os ricos; que este país crie condições para o empreendedorismo, para a inovação, para a criação de riqueza e para a implementação dos diferentes projetos de vida de cada um de nós; que este país não nos sofoque com impostos, taxas e taxinhas; que este país deixe de ser o palco do malabarismo e do ilusionismo político.
    Esperemos que este país seja, finalmente, um bom lugar para os portugueses, justo, de oportunidades e sem paternalismos sufocantes e castradores.

    • Eu concordo consigo no querer, mas, não é com esse PC que o próprio mandou os portugueses imigrar, todos nos recordamos. Além de que, não tem qualquer competência (..) valha-nos Deus.

  2. Que Deus nos livre… Esse foi o maior bandido que os trabalhadores tiveram.
    Nem os feriados escaparam. E para quê? Para ir mais além do que a “Troika”? Para parecer bonito?
    É muito fácil gerir um país (ou uma empresa) reduzindo aos salários dos trabalhadores ou aumentando o número de horas de trabalho.
    Quanto aos tachos e corrupção infelizmente ela é transversal a toda a sociedade.
    A cada um cabe ser honesto e honrado.
    Da direita à esquerda tudo isso existe… Agora. É o fado.
    Mas ainda há quem acredite em utopias… Felizmente.

    • Sabe que “trabalhador” é a definição de alguém que trabalha e que tem um significado diferente de “empregado”?

      Portanto, retirar alguns feriados (católicos) num pais em que nem 10% vai á igreja nesses dias e onde existiam na altura 15 ou 16 feriados é para si algo mau para os trabalhadores?

      Acabar com a tolerância de ponte num pais que não tinha dinheiro para mandar cantar um fado é algo de mal para os trabalhadores?

      Colocar a função publica a trabalhar 40 horas semanais ao invés de 35 é algo mal para os trabalhadores?

      Não seriam estas medidas necessárias para equilibrar um pais em que alguns na função publica são filhos de deus enquanto o resto da sociadade é filha da p… ?

      Pessoalmente como trabalhador, o Governo não me obrigou a trabalhar mais horas, desde 1993 que trabalho as 40 horas semanais, nem me baixou o salário … mas também não sou funcionário publico, no meu sector como no resto do privado já se aplicava e continua a aplicar 40 horas, e sim que me subiu os impostos, mas pago mais actualmente, portanto era um mal necessário, com a diferença que na altura o esforço foi para tirar o pais da banca rota e atualmente é para dar subsídios … e ainda tem coragem de dizer que se devia colocar outra taxa no meu salário para ajudar os que ficaram desempregados pela brilhante governação e as excelentes medidas no combate à pandemia (como se o pais já não estivesse a entrar em banca rota antes do Covid)

      Mas bom, cada um vê pela sua perspectiva.

  3. Ó Jaime, está-se mesmo a ver que não estava cá quando Passos Coelho governou!! Isso seria dar dois passos em frente para cairmos no abismo!!.Não se lembra dos negócios da EDP, dos CTT e de outros? E de quanto nos “roubaram” em salários e pensões ?? Deus nos livre!!

    • Bom, bom foi nos tempos da herança que Soares deixou aos filhos de 17 milhões e nos tempos do Vara e do 44. Isso é que foram belos tempos. Já para não falar no siresp, nos kamov…

      • E do BPN, dos Submarinos, esqueceu? e esta! O gabinete anti-fraude da Comissão Europeia (OLAF) contraria as conclusões do Ministério Público (MP) português e considera que a Tecnoforma versus Passos Coelho cometeu “graves irregularidades” na gestão de fundos europeus. Tanta coisa …

    • Nunca perdoarei a Sócrates e ao partido socialista por ter deixado o país no abismo e depois correu a pedir socorro à Troika e tivemos todos que pagar do nosso bolso. Miseráveis. A Passos Coelho e nós todos tivemos que contribuir para reabilitar o país. Esta foi a 3ª bancarrota socialista, depois das duas de Mário Soares.

  4. Porquê uma noticia deste calibre numa altura em que o essencial é revitalizar a economia?
    Quem mandou o recado?
    Mas alguma vez cabe na cabeça de alguém falar-se no regresso do “diabo”?
    PPC é um político mal quisto na própria maioria do seu partido, a menos que regresse ao seu partido ideológico, ou seja ao partido do Ventura.
    Tenham juízo e deixem os jogos florais para o verão, que faz mais calor.

    • Com a “bazuca” a caminho, não faltam ratos de esgosto, como este advogado/consultor, a querer deitar a mão ao pote!…
      Este “comentador também fez bons negócios no tempo do Passos/troika…

      • Foi-se o 44, conhecido por ter bons amigos, e ficou o seu antigo braço direito.
        Portugal, o país dos xuxas, onde um ministro da defesa combina com bandidos uma mentira; onde a ministra da justiça mente descaradamente e diz que são lapsos; onde um ministro da administração interna só actua quando os holofotes da comunicação social se ligam.
        Portugal, o país do ilusionismo!

        • Ficou o braço-direito do 44 e ainda por cima apoiado com as bengalas do BE e do PCP. Mesmo só havendo um braço e apoiado em bengalas, conseguimos ter o maior malabarista que Portugal já viu.
          Costa, o verdadeiro artista! O artista que está a colocar Portugal na cauda da Europa!

  5. Passos seja bem-vindo.
    Basicamente o PS destroi o pais o mais que pode, depois desaparecem…demitem-se, enfim. E com os bolsos cheios e sentenças em tribunal faz de conta que nunca chegam a lado nenhum…

    • Exacto, o PS destrói, vem o Passos destrói ainda mais, vende o máximo que consegue ao desbarato (empresas estruturais, sólidas, lucrativas como CTT, EDP, ANA, CP Carga, Oceanário, Parvalhão Atlântico, REN, EGF, etc, etc) com a ajuda/para beneficiar os “amigos” (Relvas, Catroga, Macedo, Maria Luís, etc, etc), cria o Novo Banco (para os portugueses pagarem a conta), deixa o Banif mesmo a estourar e no fim, como nunca fez nada na vida a não ser estourar fundos públicos, vai dar aulas para uma universidade manhosa!…
      Agora, esta ratazanha sente o cheiro do dinheiro e vem “apalpar” terreno a ver se consegue fazer mais alguns negócios nas suas empresas/escritório de abrutes, perdão, advogados!…

      • Exato, o PSD destrói, vem o Passos, e destrói ainda mais; vende o mínimo que consegue ao desbarato (empresas estruturais, líquidas, lucrativas como CCC, EOP, ANAZAP, CP Descarga, Oceanário, Parvalhão Atlântico, blá, blá…), com a ajuda/para beneficiar os “inimigos” (Relvas, Catroga, Macedo, Maria Luís, etc, etc), cria o Velho Banco (para os portugueses pagarem a conta), deixa o BANIF mesmo a estourar e, no início, como nunca fez nada na vida, a não ser estourar fundos privados, vai dar aulas para uma universidade manhosa!…
        Agora, esta ratazana não sente o cheiro do dinheiro e vem “apalpar” terreno para perceber se não consegue fazer mais alguns negócios nas suas empresas/escritórios de abrutes, perdão, advogados!…

  6. Governar com a TROIKA a mandar não é fácil, é mesmo impossível. Fizeram-se reformas – algumas boas e outras más. Hoje tudo é mais fácil!
    Não sou de direita, mas, reconheço capacidade no Passos Coelho. É claro, como se vê – não sou funcionário público e, por isso trabalho mais de 40 horas semanais. Também fui prejudicado com a Troika como a maioria dos portugueses.
    Tinha-mos um deficit superior a 10% e no final da legislatura estávamos nos 3%.
    Agora a dívida é muito maior e não temos políticos à altura da situação. O PRR é vergonhoso!
    Sempre foi a esquerda a criar os pântanos e, depois, abandonar o Barco.

    • Pois… se governar com a troika não é fácil (e o Passos e amigos tudo fizeram para a ter cá!), imagina como é “ir além da troika” (como ele se gabou de fazer)!!
      Vendeu o país ao desbarato e não resolveu absolutamente NADA – antes pelo contrário: deixou o pais mais pobre e com contas como as do BES/NB para pagarmos – que grande capacidade!…

  7. Olha a nódoa do Passos de volta… Não faltava mesmo mais nada. O regresso do “Privatizador” que era fraco com os fortes e forte com os fracos. Pois de facto, ainda falta privatizar a água, o Sol, a chuva, as plantas, a natureza… E o ar claro, não esquecer.

    Depois pronto, basta sacar dinheiro às pensões mais pobres e congelar o salário mínimo, que assim já se podem perdoar os impostos às grandes corporações económicas e às grandes fortunas.

    Depois é só soltar os “cāopadres”. Venham de lá os Relvas e as Tecnoformas. Claro… O homem tem de arranjar tacho já que o ensino está a ser o fiasco que se vê. O homem nem mete os pés nas aulas pois, como é que ele vai explicar o que quer que seja quando não consegue explicar a amnésia sobre os pagamentos à segurança social.

    O Passos a regressar… Deixem-me rir que o anão intelectual do Marques Mendes não deve sonhar com outra coisa.

    • “…que era fraco com os fortes e forte com os fracos…”
      “…basta sacar dinheiro às pensões mais pobres…”
      Deve ter andado a dormir na última década. Só isso pode explicar as patetices que escreveu. Fique sabendo que o Passos não cortou nos salários nem nas pensões mais baixas. Mas seguramente agora deve estar feliz. Afinal tem um governo de esquerda que vai despedir e baixar os salários que paga. Pelo menos na TAP. Parabéns!

      • “…que era fraco com os fortes e forte com os fracos…”
        “…basta sacar dinheiro às pensões mais pobres…”
        Deve ter andado acordado na última quinzena de janeiro. Só isso não pode explicar as patetices que escreveu. Fique sabendo que o Passos cortou nos salários, mas não nas pensões mais baixas. Mas, seguramente e agora, deve estar triste. Afinal, não tem um governo de esquerda que não vai despedir e baixar os salários que não paga. Pelo menos na EasyJet. Parabéns!

    • Como é óbvio, não fui quem respondeu antes…
      O Passos, por exemplo, quando aumentou o IVA da electricidade para 23% (enquanto deixou “fugir” milhões sem qualquer pagamento de impostos) não tirou rendimentos aos mais pobres, não…

  8. E venham de lá as luvas da odebrecht para financiar a nova campanha! Não falta privatizar a água porque a privatização da EDP levou depois à concessão das barragens a uma empresa francesa e, agora, é ela que decide o que vai fazer de grande parte da água do rio mais caudaloso!! Se faltasse água no Tejo, o que será o mais provável, não era possível efectuar-se um transvase se a dita empresa não autorizasse!!!PC não cortou? Levou duas pensões a cada pensionista e acham que não roubou os pobres?

  9. O mau da fita, para muitos incapazes de analisar a origem e culpados do colapso ou por puro fanatismo político é Passos Coelho, vamos aguardando, que apesar de tantas ajudas vindas de Bruxelas estamos sujeitos a cair no mesmo pântano económico e mais uma vez alguém que não os culpados, terá que assumir as rédeas do país.

  10. Para quê, ó amigo do Passos! Para cortar novamente naquela famosas ‘gorduras’ e mandar os portugueses emigrar? Que as ‘gorduras’ cortadas não foram nas benesses deles próprios ou ter acabado com os Observatórios, ou nos demais sorvedouros do dinheiro dos nossos impostos porque esses tinham lugares para os familiares e amigos. Ou cortar nas entregas aos bancos falidos e mantê-los como se aquilo valesse um chavo antes, autênticos sorvedouros do erário público, nem tão pouco exigir contas à EDP enquanto era pública? Não!! Vendeu o que dava dinheiro a Portugal – a EDP! E sabe-se lá quanto é que rendeu para os amigos, Relvas & Cª. ‘Vendeu’ a TAP a um corrupto brasileiro que continuava a sugar o erário público português e entretanto vendeu à TAP o lixo (aeronaves velhas)que ele tinha no Brasil, empresa esta, que com estes governantes gémeos, continuamos a ser roubados quando esta esquerdalha recomprou a TAP não com o dinheiro deles, mas com o nosso, em milhares de milhões. Ele achava isso sim, que um reformado que sempre descontou e muito para o Estado, que ganhava 1.100 euros já era rico e toca a roubar-lhe através de mais impostos aqui e uma taxa acolá e os subsídios de Natal e de Férias roubados na totalidade. Ainda hoje penso, como é que votei duas vezes no estupor e nos outros estupores que o apoiava como Relvas e Marcos Antónios. Nem pensar em deixá-lo de novo à frente da ‘governança’. Para lixo temos o que temos e esperamos que alguém pouco do ‘Chega’ mas muito da Iniciativa Liberal, nos ajudem a sair desta lama em que toda a cambada corrupta nos enterrou.

    • Foi a tempestade perfeita; depois dos desvarios do Sócrates o pior que podia acontecer, aconteceu mesmo: apareceu um cobarde rodeado de abrutes ligados aos interesses económicos (como este Marques Mentes) e que não teve qualquer problema em vender o país ao desbarato nem qualquer cuidado em proteger os interesses do país e dos portugueses – e pior, saiu sem reformar e limpar o que realmente tinha que ser limpo!…
      Se voltar, obviamente que a “receita” não será diferente…e, este “comentador” está (como sempre esteve!) a mover a sua teia de interesses para tentar “facturar”…

  11. Anda por aqui muito maluquinho, obcecado com o discurso anti-privatização.
    Que mal tem se uma empresa for privada? Não é gerida por pessoas também? Não são pessoas que lá trabalham? Por acaso essas pessoas, só porque trabalham no privado, têm menos qualidades e direitos que as outras?!
    Uma empresa privada tem muitíssimas virtudes. Apenas para exemplificar, posso citar 2 ou 3:
    – Não serve de estacionamento a todo o tipo de tachos (o que é uma grandíssima virtude). De uma forma geral, quem lá trabalha é por mérito próprio assim como é por mérito próprio que se sobe na estrutura da empresa. Se assim não for, o problema é da empresa, não é dos portugueses.
    – Tem uma actividade em ambiente concorrencial. Os consumidores poderão escolher a empresa que entendem que presta um melhor serviço (quer seja a nível de preço, de qualidade, de forma de trabalhar, de conceito…).
    – Permite que cada um explore os seus ideais e as suas ideias, sem castrações políticas. O consumidor poderá escolher entre esta grande diversidade.

    Entre uma TAP pública, sumidouro de recursos públicos, a pagar salários astronómicos sem qualquer sustentabilidade, cheia de tachos, sem fazer um real serviço público, e com preços de viagens de avião mais caros do que a concorrência; ou uma Ryanair, que não dá qualquer despesa ao Estado, que proporciona viagens baratas, que oferece muitos destinos, que foi um verdadeiro motor económico de regiões como o Porto, o Algarve ou os Açores, que democratizou as viagens de avião, que permitiu que muitos portugueses conhecessem o mundo, eu não tenho qualquer dúvida:
    Mil vezes a privada Ryanair!

    • Há maluquinhos para tudo… há os que não tem capacidade para compreender e depois existem os “artistas” que gostam de se fazer de desentendidos…
      Como é óbvio, não há qualquer problema nas empresas privadas; o problema é a privatização de empresas públicas lucrativas vendidas ao desbarato (como os CTT, que com 500 anos de existência, estão a ser desmantelados para alimentar abutres que se dão ao luxo de, no primeiro ano de privatização, com a venda de edifícios, etc, sacar da empresa dividendos de 150%)!!
      E claro, com os preços sempre a subir, enquanto os níveis de qualidade continuam a diminuir!…
      Ou com a privatizaçao de empresas estratégicas ou de sectores essenciais – basta olhar para os casos das águas e saneamento municipais em Portugal (e não só):
      “Água concessionada a empresas privadas fica sempre mais cara”
      JN, 18 Agosto 2020
      A cidade de Berlin privatizou a água e o negócio correu tão bem que depois de 10 anos de conflitos, as águas voltaram à esfera pública…
      .
      Porque razão se privatizou o Ocenário de Lisboa (além ser para encher os bolsos dos “pobrezinhos” do grupo Jerónimo Martins)??
      Queriam ter um Ocenário tinham bom remédio: construíam um!!
      Mas ficar com os lucros do Ocenario pago pelos portugueses é muito melhor…
      Por acaso não tens aí um empresa com lucro garantido (tipo EDP) para vender ao desbarato?!
      Eu compro!!

      • Compra a TAP, essa empresa pública que tantas felicidades irá dar aos portugueses.
        Não sei é se o Costa e a geringonça a vende…

      • As empresas públicas são muito úteis. Têm muitas prateleiras para arrumar muitos tachos.
        Eu ainda em lembro de alguns tachos bem interessantes, de antigas empresas públicas, antes delas serem privatizadas.
        Chamavam-se Paulo Penedos, Rui Pedro Soares…

  12. O “politólogo” António Costa Pinto não é politólogo, é historiador, e como comentador de política não vale um caracol. E a ideia do regresso de Passos Coelho já me provocou uma boa gargalhada! Só faltava dizer que vinha também aí o Paulo Portas! O PS está sólido no poder por muito tempo, até porque as alternativas são verdadeiras anedotas…

  13. Olhe, a TAP no ano 2020 valorizou 150% devido a medidas tomadas por Biden. Está no top das empresas que mais se valorizaram. Para quem foram esses lucros? Para o estado chinês que precisa mais do que o nosso! Para quem seriam se não tivessem alienado estouvanadamente esse bem de interesse público? Para todos nós portugueses que estamos a pagar a electricidade a preços exorbitantes vendo a mais valia voar para os cofres doutros países! Graças ao Passos ficámos com o nosso SNS desfalcado com o êxodo do nosso pessoal médico para o reino unido pondo-os a tratar bem do presidente Boris! E nós? Vimo-nos em muito maus lençóis por causa disso.

  14. EDP pois claro! Não era nada mau, para nós contribuintes, que tivesse sido a TAP! São lapsos l E o estado português só nacionaliza prejuízos como muito bem sabemos!

    • Exactamente… CTT, ANA, EDP, etc, etc, tudo privatizado ao desbarato enquanto nacionalizavam os prejuízos/dúvidas do BES, BANIF, etc, etc….

  15. Estes casos de tachos que se conquistam depois de sair de algum posto de influência na vida do País, e perduram, seja em que servidor de televisão for, não será por acaso, e que se saiba as autoridades nunca fizeram uma inspeção a tal estranha e excepcional acontecimento.

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