A Ryanair, que mais pessoas transporta em toda a Europa, foi classificada como a pior companhia aérea pelo sexto ano consecutivo, num total de 19 transportadoras que operam voos a partir do Reino Unido.
Este é o resultado de um estudo de opinião realizado junto de 7901 passageiros pela revista de direitos do consumidor britânica Which? e divulgado este sábado, de acordo com o The Guardian.
70% dos inquiridos respondeu Ryanair quando questionados sobre a companhia em que não viajariam mais. A low cost, com base em Dublin, na Irlanda, tem sido presença frequente nas notícias – nem sempre pelas melhores razões: atrasos e greves aos cancelamentos de voos sem compensação, às alterações constantes às regras de bagagem, passando pelas guerras entre o CEO Michael O’Leary, os pilotos, as tripulações e até mesmo a Comissão Europeia.
Segundo o jornal, a pesquisa sugere que as tentativas recentes da low cost para mostrar ao público de que é uma companhia aérea melhor, ainda não foram recompensadas. O que o que prejudicou mesmo a sua reputação foi a sua recusa em pagar indemnizações aos passageiros afetados por algumas das greves que aconteceram em 2018.
Da lista de 19 companhias aéreas, as mais bem classificadas pelos passageiros que participaram no inquérito são a Aurigny Air Service, a Swiss Airlines, a Jet2, a Norwegian e a KLM. Em 11.º lugar surge a low cost EasyJet e em 15.º a britânica British Airways.
Numa reação a este estudo, a Ryanair fez saber através de uma porta-voz: “Os passageiros da Ryanair aumentaram em 80% nos últimos seis anos e a Ryanair.com tornou-se o site de uma companhia aérea mais visitado em todo o mundo. Estes factos refletem que os consumidores querem mais do que um estudo de opinião feito junto de oito mil pessoas e que não é representativo”.
Se não fosse é que seria de estranhar…