“Nenhum escapou”: russos arrastados pela água na barragem. Minas são outra ameaça

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Versão da Ucrânia, que reforça que foi a Rússia a destruir a barragem em Nova Khakovka – mas não avisou os seus soldados.

Muitos soldados russos morreram ou ficaram feridos no colapso da barragem de Nova Khakovka, na Ucrânia.

De acordo com o capitão ucraniano Andrei Pidlisnyi, “ninguém do lado russo conseguiu escapar”. Drones e soldados ucranianos viram esse momento, revela.

“Todos os soldados que os russos tinham daquele lado foram inundados“, descreveu o oficial, na CNN.

Os soldados russos foram arrastados pelas inundações devido à configuração do terreno à volta do rio Dnipro.

Os russos estavam na margem esquerda, que é mais baixa do que a margem direita. Ficou mais alagada, destruindo inclusive casas que estavam ocupadas pelas forças russas.

Pidlisnyi reforça que foi a Rússia a destruir a barragem – mas os soldados russos no local não foram avisados para manter o factor surpresa.

Estratégia alterada

O capitão considera que os russos atacaram deliberadamente a barragem para interromper os planos da Ucrânia, rumo a uma contra-ofensiva.

Nesse contexto, o jornal Público reforça que o rio pode ficar intransponível durante semanas. Por isso, pelo menos naquela zona, a estratégia da Ucrânia para a contra-ofensiva em Kherson vai ter de ser alterada.

Recorde-se que, em Kherson, de um lado do rio estão soldados russos, do outro lado estão soldados ucranianos. E esta seria uma via predilecta para a contra-ofensiva ucraniana.

Disparar contra equipas de salvamento

Para já, decorrem as operações de busca e salvamento, que se estendem a quase 30 localidades de Kherson. Quase 2 mil pessoas foram resgatadas.

Volodymyr Zelenskyy disse, em entrevista ao jornal Bild, que os russos têm disparado contra as equipas de salvamento ucranianas, durante este processo.

Minas

Além do visível risco para a população, há outro perigo: milhares de minas terrestres foram arrastadas pela torrente e podem causar explosões em diversas cidades, avisa o director nacional da CARE Ucrânia.

Há inúmeras minas e munições que estão a ser levadas pela água e que podem ser detonadas por civis.

A Cruz Vermelha deixa outro alerta: pode ser uma “ameaça para os civis ao longo das próximas décadas“.

“Não sabemos onde está o perigo”, reforça a entidade.

ZAP //

18 Comments

  1. Para desviar a atenção da catástrofe que tem sido a “contra-ofensiva” ucraniana, só se fala da barragem…

  2. Para onde estamos realmente indo? O profeta Daniel escreve: “No tempo designado [o rei do norte] voltará [as tropas russas voltarão para onde estavam anteriormente estacionadas. Isto também significa ação militar, grande crise, desintegração da União Europeia e da NATO. Muitos países do antigo bloco de Leste voltará à esfera de influência russa]. E entrará no sul [este será o início de uma guerra nuclear], mas não serão como antes ou como mais tarde [estas ações militares não conduzirão a uma guerra nuclear global. Esta guerra só começará após o retorno do rei do norte, e por causa do conflito étnico (Mateus 24:7)], porque os habitantes das distantes costas de Quitim [o distante Ocidente, ou para ser mais preciso, os americanos] virão contra ele, e (ele) se quebrará [mentalmente], e voltará atrás”. (Daniel 11:29, 30a) Este será um abate mútuo. A “poderosa espada” também será usada. (Apocalipse 6:4) Jesus o caracterizou assim: “coisas atemorizantes [φοβητρα] tanto [τε] quanto [και] extraordinárias [σημεια] do [απ] céu [ουρανου], poderosos [μεγαλα] serão [εσται].” É precisamente por causa disso haverá tremores significativos ao longo de todo o comprimento e largura das regiões [estrategicamente importantes], e fomes e pestes.
    Muitos dos manuscritos contém as palavras “και χειμωνες” – “e geadas”.
    A Peshitta Aramaica: “וסתוא רורבא נהוון” – “e haverá grandes geadas”. Nós chamamos isso hoje de “inverno nuclear”. (Lucas 21:11)
    Em Marcos 13:8 também há palavras de Jesus: “και ταραχαι” – “e desordens” (a falta de ordem pública).
    A Peshitta Aramaica: “ושגושיא” – “e confusão” (sobre o estado da ordem pública).
    Este sinal extremamente detalhado se encaixa em apenas uma guerra.
    Mas todas essas coisas serão apenas como as primeiras dores de um parto. (Mateus 24:8)

  3. A estratégia tem que ser alterada com potencial de fogo de maior alcance. É bombardear incessantemente esses invasores até os fazer em papas. Pensavam que chegavam ali e limpavam a Ucrânia num abrir e fechar de olhos. Isso era no passado. Agora é só montes de mortos.

  4. Esta história está tão mal contada… A zona atingida foi a zona conquistada do lado russo. Depois o exercito russo foi apanhado desprevenido e foram arrastados, como diz a notícia.
    E uma barragem a montante DneproGES, gerida pelo governo ucraniano, no mesmo rio continua com as comportas abertas, o que agrava imenso a situação de catástrofe das inundações. Qual o sentido disto?

    • Eh eh eh…esta malta do Júlio de Matos, como o Miguel e o Nuno Palonso da Silva, podia fazer uma tour estilo levanta-te e ri. São engraçados!

      • Constatei factos…. e apenas não parecem fazer sentido, daí afirmar que a história está mal contada. Qual a verdade, não sei.
        Tenho pena destas atitudes de donos da verdade e gozões, que nada contribuem, a não ser alimentar o seu ego.

    • Tens de melhorar as tuas narrativas. A forma como o rebentamento ocorreu nunca poderia ter sido por fora com um míssil ou um obus. Foi necessariamente detonada. E quem lá estava, eram os russos . Não eram os ucranianos. Este caso é limpo. A não ser que os ucranianos tenham tomado a barragem aos russos e depois a tenham detonado. Como isso não foi dito pelos russos, é porque tal não aconteceu

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