O consulado russo sediado na cidade de Nova Iorque afirma que os Estados Unidos cortaram, nesta segunda-feira, todas as suas linhas telefónicas, dando também conta que as suas instalações enfrentam falhas no acesso à Internet.
Recorrendo à rede social Twitter, o Consulado Geral da Rússia escreveu, citado pelo jornal britânico The Independent: “Caros visitantes! Desde 18 de janeiro deste ano, o lado americano desconectou completamente todas as linhas telefónicas do Consulado Geral da Rússia em Nova Iorque e há interrupções periódicas no acesso à Internet”.
Na mesma publicação, escrita em russo, o consulado pede a todos que precisarem destes serviços para estabelecerem contacto via e-mail.
A agência estatal russa Sputnik News escreve que as autoridades dos Estados Unidos apontaram problema técnicos para justificar o problema com as linhas telefónicas.
A fonte ouvida pelo órgão de comunicação russo afirma que todas as linhas telefónicas falharam ao mesmo tempo e que foram necessários dois dias para que voltassem a funcionar, atraso que considera “inédito”.
Esta não é a primeira vez que Rússia e Estados Unidos protagonizam problemas com as suas missões diplomáticas: em 2017, o Governo do Presidente cessante dos Estados Unidos, Donald Trump, ordenou o encerramento do consulado russo em São Francisco, bem como dois anexos diplomáticos em Nova Iorque e em Washington.
A decisão surgiu como retaliação ao facto de Moscovo ter levado a cabo uma redução significativa do pessoal das representações diplomáticas norte-americanas em solo russo.
Recentemente, o secretário de Estado dos Estados Unidos criticou o Governo russo por prender o líder da oposição russa, Alexei Navalny, que regressava ao país.
“Os Estados Unidos condenam veementemente a decisão da Rússia de prender Aleksey Navalny. Observamos com grande preocupação que a sua detenção é a última de uma série de tentativas de silenciar Navalny e outras figuras da oposição e vozes independentes que criticam as autoridades russas”, afirmou Mike Pompeo em comunicado.
Senhores\as jornalistas seria conveniente corrigir a noticia tendo em conta que ela contem uma imprecisão de datas, pois a data indicada na noticia Donald Trump não era Presidente dos Estados Unidos da América.
Embora essa imprecisão não dificulte a compreensão da noticia justifica-se a sua correção.
Caro leitor,
Obrigado pelo reparo. O ano correto é 2017, não 2007, está corrigido.