Paulo Novais / Lusa
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O presidente da Iniciativa Liberal (IL), Rui Rocha
Rui Rocha, acusou Gouveia e Melo de viver num submarino, desafiando-o a “vir à superfície explicar o que pensa”. Noutro tema, o líder da IL rejeitou coligações com o PSD sempre que nas listas estejam candidatos envolvidos na operação Tutti Frutti.
Rui Rocha desafiou Gouveia e Melo, putativo candidato presidencial, a “vir à superfície” explicar o que quer e o que pensa”.
Falando em Ílhavo, na reunião do conselho nacional extraordinário da IL, Rui Rocha disse que Gouveia e Melo “é uma espécie de submarino da política portuguesa, que não se sabe o que quer e o que pensa”.
“Tenho um desafio para fazer a Gouveia e Melo: que venha à superfície, que saia das profundezas, porque estar nas profundezas pode ser uma tática boa para determinadas situações militares, mas na política está-se de cara aberta a dizer o que se defende, a enfrentar os adversários, a informar os portugueses”, declarou.
As críticas foram dirigidas também ao PS, por “não se saber o que defende”, e estar “em total desnorte” na questão das presidenciais, em que deixou cair o requisito da experiência internacional”.
Rocha não quer misturas com Tutti Frutti
Deixando para trás o tema das Presidenciais e pegando agora nas Autárquicas, Rocha garantiu que “não haverá um único candidato da IL envolvido no processo Tutti Frutti, que expôs “o pior dos aparelhos partidários”.
Mais, disse, numa alusão ao PSD, onde ocorrer a exceção da IL participar com outras formações partidárias nas eleições autárquicas, o seu partido não negociará, nem integrará listas em que esteja alguém envolvido naquele processo.
Críticas a outros partidos
O líder da Iniciativa Liberal iniciou a sua intervenção defendendo que é preciso combater o populismo e criticou os partidos que “defendem uma coisa para fora e praticam outra para dentro”.
“Qual é o PS? O de Pedro Nuno, de Alexandra Leitão, ou o de Catarina Mendes?”, perguntou, referindo-se às diferentes posições quanto à imigração.
Rui Rocha criticou também o Bloco de Esquerda, que disse ter “ideias radicais fora e selvagens dentro”, para se deter depois no Chega, que classificou como “uma fraude política”.
“Diz defender menos tachos e viabilizou a desagregação de freguesias, criando centenas de novos cargos”, afirmou, criticando também as políticas económicas do Chega que significam “mais Estado e mais despesismo”.
“Promete limpar Portugal e nem a banca parlamentar limpa”, acusou, questionando André Ventura sobre a posição que vai assumir no Parlamento na quarta-feira, na discussão do agravamento das penas pelo crime de violência doméstica, quando, por exemplo, o líder da distrital de Aveiro do Chega foi condenado por esse crime.
“O Chega é como uma plataforma de vendas online em que, quando encomendamos uma camisa e quando ela nos chega a casa está gasta e impossível de usar”, comparou.
ZAP // Lusa
Diz o velho ditado:”Mais vale só do que mal acompanhado”. Tiro na mouche.
E, o ALtissimo diz: “Tens de procurar os teus semelhantes”. Essa corja dos PSD e PS, Esquerdalhada definitivamente não são meus semelhantes.
Se o Almirante é um submarino, o Rui Rocha é um náufrago à deriva!
Sou apartidária, de esquerda.
Se a minha ideologia política se situasse à direita, quiçá esta poderia ser a minha opção, após remoção de duas ou três maçãs podres.