A transferência de Rúben Semedo para o FC Porto está bem encaminhada e apenas faltará acertar o valor da cláusula de opção de compra.
Pepe, Marcano, Mbemba e Fábio Cardoso são, neste momento, as opções que o FC Porto tem para o eixo da defesa. Recentemente, Sérgio Conceição admitiu que gosta de trabalhar com cinco centrais — algo que a direção portista planeia remediar em janeiro, na reabertura do mercado de transferências.
A escolha recai em Rúben Semedo, que há muito tempo é apontado como alvo do FC Porto. O jornal O JOGO escreve que falta apenas acertar o valor da opção de compra do passe, sendo que as negociações com o internacional português já estão acertadas.
Os ‘dragões’ estarão dispostos a pagar 250 mil euros pela taxa de empréstimo até ao final da temporada. O problema está no valor da opção de compra: o Olympiacos pede mais, o FC Porto pede menos. O jornal desportivo sugere que o acordo deve ser alcançado por um valor entre os 5 e os 6 milhões de euros.
O salário de 1,1 milhões de euros de Rúben Semedo faz com que o Olympiacos queira ver-se livre do jogador. O atleta de 27 anos integra o onze da temporada da Liga Grega, relativo à época 2020/21.
O conjunto treinado por Pedro Martins também apresentou, esta quinta-feira, o internacional grego Kostas Manolas, que nos últimos sete anos esteve em Itália, ao serviço da Roma e da Nápoles. A sua contratação poderá ser um sinal de que o Olympiacos não conta com Rúben Semedo, tendo encontrado um substituto à altura.
A chegada de Manolas já estava programada para o último verão, mas o impasse em torno de Rúben Semedo levou ao adiamento do negócio, escreve o Record.
Semedo esteve quatro meses afastado, tendo regressado aos relvados apenas no início deste mês. Esta época, ainda só participou em cinco jogos ao serviço do campeão helénico.
Em agosto, Semedo foi detido por suspeita de violação de uma rapariga de 17 anos. A jovem acusa o jogador de a ter violado depois de uma saída a um bar na zona de Oropos, na Grécia, onde o jogador a terá embebedado para a violar.
Ainda na passada janela de transferências, o internacional português não conseguiu obter um visto de trabalho para o Reino Unido, uma vez que esteve detido entre fevereiro e julho de 2018, em Espanha.
Na altura, o jogador representava o Villarreal e foi detido sob suspeita de sequestrar, agredir e ameaçar um indivíduo com arma de fogo.
