O antigo secretário de Estado Adjunto e das Finanças foi designado, esta quinta-feira, vice-presidente do Banco Europeu de Investimento (BEI), iniciando funções na sexta-feira.
“Ricardo Mourinho Félix é o novo vice-presidente e membro do Comité de Gestão do Banco Europeu de Investimento (BEI). Assume o cargo no dia 16 de outubro, sucedendo a Emma Navarro, cujo mandato termina hoje”, pode ler-se num comunicado da instituição divulgado esta quinta-feira.
No dia 3 de setembro, o ministro de Estado e das Finanças, João Leão, confirmou que Ricardo Mourinho Félix tinha sido indicado pelo Governo como candidato ao cargo.
A notícia já tinha sido avançada pelo jornal online ECO, a 13 de agosto, que referia o recebimento de uma proposta, por parte do BEI, de uma candidatura de Portugal e Espanha para o cargo de vice-presidente, mas sem confirmar nomes.
À agência Lusa, o BEI também já tinha adiantado que tinha recebido “uma nomeação para vice-presidente de Espanha e Portugal”.
De acordo com o BEI, além da proposta do Governo português, o nome de Mourinho Félix contou “com o acordo da circunscrição acionista formada por Espanha e Portugal“.
Citado no comunicado, o antigo secretário de Estado da equipa do ex-ministro das Finanças, Mário Centeno, disse que “não há melhor altura para fazer parte de uma organização-chave como esta, cuja missão principal é apoiar a economia europeia, criar empregos, promover o crescimento inclusivo e sustentável e fomentar a igualdade”.
Antes de se tornar secretário de Estado Adjunto e das Finanças, em 2017, Ricardo Mourinho Félix foi secretário de Estado Adjunto, do Tesouro e Finanças desde 2015.
Antes de ir para a equipa governamental de Mário Centeno em 2015, foi coordenador da área de Conjuntura e Previsão no Departamento de Estudos Económicos do Banco de Portugal, instituição na qual, entre 2004 e 2013, coordenou o Grupo de Previsão da Economia Portuguesa.
Ricardo Mourinho Félix, nascido em Setúbal, em 1974, foi também professor auxiliar convidado da Faculdade de Economia da Universidade Nova de Lisboa entre 2001 e 2006.
// Lusa