“A marca TAP vai manter-se”, garante o ministro. Há mais de uma dúzia de interessados na privatização, diz.
“Como consta do programa do Governo, daremos início em 2025 ao processo de reprivatização da empresa”, afirmou esta quinta-feira o ministro das Infraestruturas, Miguel Pinto Luz.
“Posso assegurar-vos que a reputação da TAP é sólida e tem vindo a reforçar-se”, realçou Miguel Pinto Luz, apontando também os resultados operacionais “em linha ou superiores aos congéneres europeus”.
Para além das “reuniões públicas” com os três grupos europeus que já tinham manifestado interesse no negócio – IAG, Air France-KLM e Lufthansa – houve também “manifestações de interesse de outros fundos”, revelou ainda o ministro.
“Foram vários, mais de uma dúzia, dentro e fora da Europa”, avançou o governante. Para Miguel Pinto Luz, isto é um “sinal de que a TAP é, de facto, apetecível” e que o Governo tem de ser criterioso na venda.
Seja qual for o modelo final da privatização, o Governo garante também que “a marca TAP vai manter-se”, as ligações aéreas nacionais e para a diáspora portuguesa não serão reduzidas nem prejudicadas, Lisboa continuará como centro operacional da transportadora aérea e a sede da empresa também manter-se-á em Lisboa”.
No final de setembro, Luís Montenegro tinha admitido que o Governo poderia “tomar as rédeas” da companhia aérea caso esta não fosse capaz de assegurar as suas rotas estratégicas. Agora, o governo quer fechar a privatização “até ao final de 2025”.
O ministro das Finanças, Miranda Sarmento, reiterou que o Governo tem dois objetivos para a venda da companhia de bandeira, que são a manutenção do ‘hub’ (plataforma de distribuição de voos) de Lisboa e o desenvolvimento da TAP em termos de rotas, e o segundo é tentar recuperar a médio ou longo prazo parte do dinheiro que o Estado injetou na recuperação da companhia aérea.
“A intenção é chegar aos 100% da privatização, mas temos de auscultar o mercado. Temos de valorizar os ativos da empresa e maximizar o produto da venda, com uma estratégia para devolver aos portugueses os 3,2 mil milhões de euros que foram injetados pelos contribuintes”, conclui Pinto Luz.
ZAP // Lusa
Vamos lá ver quanto é que Pagam pela TAP.
Mas, como é uso e costumes do Politiqueiros de excepcional Sabedoria, ainda vão Pagar mas é para alguem comprar a TAP.
O Neelman foi bom exemplo disso. Vamos ter de certeza a versão 2 dos “ngocios” à la PSD