Republicanos decidem a partir de hoje se querem Trump na Casa Branca

O Partido Republicano norte-americano reúne-se até quinta-feira, numa convenção em que o milionário deverá confirmar a sua nomeação como candidato à Presidência.

Arranca esta segunda-feira em Cleveland, no estado do Ohio, a convenção dos republicanos que vai decidir qual será o candidato do partido a concorrer às eleições presidenciais dos Estados Unidos.

Donald Trump é o único dos candidatos primários que continua na corrida e espera confirmar a nomeação na quinta-feira, último dia da convenção.

O evento do “Grand Old Party” não deverá ser pacífico, onde se esperam fortes medidas de segurança. O milionário deverá ser recebido por mais de seis mil manifestantes contra a sua candidatura.

Caso disso são os apoiantes do democrata Bernie Sanders, que já declarou apoio a Clinton, que submeteram pelo menos cinco pedidos de autorização de protestos junto da administração da cidade.

Também dentro do partido, várias figuras do aparelho republicano, como o ex-governador Jeb Bush, o senador John McCain e o ex-governador Mitt Romney, decidiram não participar por não apoiarem Trump.

O magnata americano garantiu que não precisa de apoio partidário para vencer a corrida à Casa Branca e que qualquer plano para o afastar é ilegal.

Por isso, segundo a BBC, o candidato decidiu até convocar várias figuras alheias ao universo político para discursar na convenção republicana.

Entre os convidados estão vários de seus familiares, a ex-astronauta Eileen Collins, o presidente do UFC Dana White, e o empresário milionário de Silicon Valley Reince Priebus.

Para garantir a nomeação são precisos pelo menos 1.237 dos 2.472 delegados republicanos mas o milionário já conseguiu ultrapassar a fasquia dos delegados necessários em maio passado.

Espera-se que estejam na convenção mais de 50 mil pessoas e cerca de 15 mil jornalistas de todo o mundo para dar cobertura ao evento.

A convenção democrata, que deverá confirmar Hillary Clinton para sua rival, acontece na próxima semana em Filadélfia, na Pensilvânia.

ZAP / Lusa / BBC