O salário fixo de Pedro Castro e Almeida foi de 513 mil euros, o mesmo valor do ano anterior, segundo o relatório de contas do Santander relativo a 2021.
Pedro Castro e Almeida, presidente executivo do Santander em Portugal, recebeu, em 2021, uma remuneração total superior a 1,5 milhão de euros, um valor correspondente a um aumento de 40% face ao ano anterior. De acordo com o jornal Expresso, deste valor, mais de um milhão já foi arrecadado e cerca de 500 mil euros serão recebidos de forma faseada até 2027 — havendo a possibilidade de o valor descer caso os objetivos não sejam cumpridos.
Os dados integram o relatório de contas de 2021, o qual foi tornado público nas vésperas da divulgação dos resultados do primeiro trimestre — prevista para hoje. Ainda segundo a mesma fonte, o salário fixo de Pedro Castro e Almeida foi de 513 mil euros, o mesmo valor do ano anterior, isto segundo o relatório de contas do Santander relativo a 2021.
Os prémios são, por isso, os responsáveis pela significativa subida da remuneração: uma parcela de 261 mil euros, entregues em dinheiro, e um prémio de desempenho de 278 mil euros em ações do Banco Santander espanhol. Através da soma dos valores pagos este ano no salário e dos prémios chega-se à verba de 1 milhão de euros, no caso valor que já tinha sido arrecadado.
No que respeita aos valores que podem ser cortados mediante o cumprimento de objetivos definidos, estão em causa 260 mil euros (52 mil por ano), aos quais se juntam 16,8 mil ações por ano (caso sejam contabilizadas aos 3,31 euros da data de atribuição, totalizando cerca de 278 mil euros). No total, nota ainda o Expresso, o banco atribuiu só ao CEO mais de 1,5 milhões em salários e prémios no ano passado, mesmo que o gestor não os tenha recebido nesse ano.
Estes prémios são atribuídos em função do exercício de funções de 2021, não contando os valores diferidos de prémios atribuídos em anos anteriores e que foram auferidos neste exercício.
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