As previsões para este ano de 2021 apontam para a saída de mais de dois mil professores, sendo este o número mais elevado desde 2013.
De acordo com o Jornal de Notícias, que analisou as listas mensais da Caixa Geral de Aposentações, as previsões de 2021 (que incluem os professores que atingem os requisitos para se reformarem em dezembro, mas que já só integram a lista de janeiro), apontam para 2067 saídas.
Trata-se do número mais elevado desde 2013 e, em declarações ao jornal, os dirigentes das duas federações sindicais – a Federação Nacional dos Professores (FENPROF) e a Federação Nacional da Educação (FNE) – garantem que só “vai continuar a aumentar”.
“A estimativa da Direção Geral de Estatísticas da Educação é de que até 2030 se possam aposentar quase 52 mil professores, cerca de 57,8% dos que estão a dar aulas este ano. Até 2024, a previsão é de 17.830″, disse Mário Nogueira, o presidente da FENPROF.
Segundo Nogueira, o Ministério da Educação “devia ter permitido às escolas completarem horários de 12 ou 15 horas para atraírem candidatos”, mas, em vez disso, “as horas foram distribuídas pelos docentes como extraordinárias“.
“É uma medida para minimizar o número de alunos sem aulas a algumas disciplinas. No ano passado, houve casos de alunos sem aulas, por exemplo, de Inglês no 1.º ciclo, o ano inteiro. Este ano podem ser mais e a outras disciplinas”, disse também ao JN João Dias da Silva, líder da FNE.
Recorde-se que as duas federações sindicais tinham convocado uma greve para o passado dia 5 de novembro, mas decidiram desconvocá-la devido ao chumbo do Orçamento do Estado para 2022 e à dissolução da Assembleia da República. Porém, a FENPROF irá na mesma associar-se à greve da Administração Pública marcada pela Frente Comum para o dia 12 deste mês.
Lembro-me bem de, no meio de todo a retórica usada pelo governo Sócrates para isolar a classe dos docentes, virando a sociedade contra eles, um dos argumentos usados era o de que havia professores a mais, visto que a natalidade estava a decrescer. O povinho, acéfalo, engolia tudo com avidez militante sem pensar, sequer, que os professores também se reformam, também adoecem e também morrem. Não sou professor mas tenho a perfeita noção de que, sem ensino, nenhum país tem progresso e futuro. Olho para a Coreia do Sul, um país pobre a seguir à Segunda Guerra. Investiu tudo no ensino e hoje é o que todos conhecemos.
Com governantes deste calibre, Sócrates, Pinho, Vieiras da silva, Vitorino, o matador da administração interna, Varas, o que se pode esperar ?
Só pode dar asneira, mas depois para corrigir são dezenas de anos …
Agora que os professores andavam num regabofe era inegável e auto – regulação e auto administração não funciona, mas entretanto passaram é a estar atulhados de papeis em vez de ensinarem.
E se falarmos dos professores universitários, o regabofe ainda era e é maior