A Autoridade Nacional de Aviação Civil registou 6782 queixa nos primeiros seis meses de 2022, uma subida de 15% em relação ao período equivalente de 2019 e de 61,2% em relação ao primeiro semestre de 2021.
Nos primeiros seis meses deste ano, a Autoridade Nacional de Aviação Civil (ANAC) recebeu 6782 reclamações de passageiros, mais 2575 do que tinha registado no mesmo período de 2021, tendo havido uma subida de 61,2%.
As queixas relativas aos os cancelamentos de voos que têm causado o caos nos aeroportos nas últimas semanas, principalmente em Lisboa, ainda não integram estes dados, lembra o JN. A ANAC revela ao jornal que “realiza frequentemente ações de supervisão e fiscalização de proximidade às transportadoras aéreas”.
O número de reclamações neste semestre ficam assim perto do pior nas comparações homólogas com os últimos quatro anos, que foi o primeiro semestre de 2020, onde 7470 passageiros apresentarem queixas, maioritariamente devido aos cancelamentos causados pelo início da pandemia.
As queixas nos primeiros seis meses de 2022 subiram 15% em relação ao período equivalente de 2019, ainda no pré-pandemia. Sobre a situação atual nos aeroportos, a ANAC lembra que “a transportadora aérea deve providenciar os cuidados necessários”, incluindo comida e bebida e apoiar os passageiros que precisem de alojamento e de transportes.
As compensações a que os passageiros lesados têm direito variam entre 250 e 600 euros mediante o tipo de voo. A ANAC reforça que “direito a assistência apenas subsiste enquanto os passageiros aguardam o reencaminhamento em condições de transporte equivalentes para o seu destino final na primeira oportunidade”.