Depois de se ter recusado por sete vezes a realizar exames de ADN que atestariam, ou não, a paternidade da criança, o Tribunal de Família e Menores do Porto declarou o comendador António Silva Rodrigues pai da criança de sete anos.
Segundo o Jornal de Notícias, o dono da Simoldes, uma das maiores empresas de produção de moldes da Europa, foi, à força, oficialmente declarado pai de uma criança de sete anos.
O menino é filho de uma mulher de nacionalidade brasileira que alega ter tido uma relação amorosa com aquele que é considerado o quinto homem mais rico de Portugal. A decisão foi tomada pelo Tribunal de Família e Menores do Porto, em face da recusa de submissão a exame de ADN, por quatro vezes.
Além das quatro vezes a que se recusou submeter ao teste de paternidade em Portugal, António Silva Rodrigues também já se recusou a fazê-lo no Brasil, ordenado pelo Tribunal do Estado de São Paulo, três vezes.
O quinto homem mais rico de Portugal, com uma fortuna avaliada em 1115 milhões de euros em 2016, já tinha sido intimado, mais uma vez, que fizesse o exame pelo Tribunal do Estado de São Paulo.
A sua recusa, avisou aquele Tribunal, levaria a que fosse “declarado pai do menino de seis anos, respeitando a Súmula 301 do Supremo Tribunal de Justiça do Brasil” que determina que, “em caso de recusa, se supõe que o empresário é dado como pai da criança até prova em contrário”.
O comendador garante que não conhece a cidadã brasileira Amanda Carvalho e a defesa do empresário já acusou a mulher de só estar interessada em dinheiro.
Mas a brasileira garante que manteve uma relação extra-conjugal com o milionário durante nove anos e que até se mudou do Brasil para Barcelona, em Espanha, para continuar o caso com o magnata dos plásticos e moldes.
O dono do Grupo Simoldes, de Oliveira de Azeméis, tem apresentado sempre atestados médicos para evitar realizar o teste de paternidade.
Amanda diz ainda que, quando ficou grávida, o empresário terminou a relação, mas que continuou a pagar-lhe 250 euros por mês. Silva Rodrigues terá também “sugerido pagar a um brasileiro 250 mil euros para que este assumisse a paternidade”.
O comendador continua a garantir que não conhece a mulher e já pediu a extinção do processo de paternidade em Portugal.
É simples na minha opinião este caso, talvez basta fazer o teste… simples ..se for filho perante o teste de adn, é filho… e assim caso não seja consegue o senhor fazer prova …