Quem é Marius Hoiby, filho da princesa herdeira da Noruega suspeito de três violações

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Lise Aserud/EPA

Marius Borg Hoiby (E) e a Princesa Herdeira da Noruega, Mette-Marit.

Filho mais velho de Mette-Marit é ainda suspeito de outros 20 crimes. Maioria das acusadoras são ex-namoradas.

O filho mais velho da princesa norueguesa Mette-Marit é suspeito de três violações e 20 outros crimes, anunciou esta sexta-feira a polícia norueguesa, após o encerramento de uma investigação iniciada há 10 meses.

A investigação está agora a cargo do Ministério Público, que decidirá se deve ou não processar Marius Borg Hoiby, explicou o representante da polícia Andreas Kruszweski, em conferência de imprensa.

Hoiby, fruto de uma relação anterior ao casamento da mãe, Mette-Marit, com o príncipe herdeiro Haakon, está sob investigação desde a sua detenção, a 4 de agosto de 2024, por suspeita de agredir a companheira. Estes acontecimentos desencadearam uma série de outras revelações e denúncias de várias vítimas.

O filho mais velho da princesa, de 28 anos, é especificamente suspeito de “uma violação com penetração” e “duas violações sem penetração”, informou a polícia. De acordo com a lei norueguesa, o conceito de violação abrange também os sexuais sem penetração, cometidos quando a vítima não consegue resistir.

A advogada de Hoiby, Ellen Holager Andenaes, disse que o seu cliente rejeita as acusações de violação, adiantou a agência de notícias Norsk Telegrambyrå.

Marius Hoiby é também suspeito de conduta sexual criminosa, abuso em relacionamento íntimo e lesão corporal, além de danos intencionais, ameaças e infrações de trânsito, segundo a polícia.

O filho da princesa passou uma semana preso em novembro de 2024, depois de ter surgido uma segunda suspeita de violação durante a investigação. Em 2017 já tinha sido preso por consumir cocaína num festival de música.

Hoiby, que tinha quatro anos quando a mãe se casou com o príncipe herdeiro da Noruega, foi criado pelo casal com os filhos deste, Alexandra e o Príncipe Sverre Magnus, de 21 e 19 anos, mas não ocupa qualquer cargo oficial.

“Tecnicamente, não faz parte da casa real, mas cresceu nela”, disse Sigrid Hvidsten, comentadora da realeza no jornal Dagbladet, citada pelo France 24. “Viveu numa zona cinzenta, uma espécie de gaiola dourada”, disse antes à AFP.

Segundo os relatos dos media, o norueguês convive com más companhias há vários anos.

Uma sondagem de dezembro da estação norueguesa NRK mostrou que 45% das pessoas inquiridas disseram que a sua opinião sobre a família real se tinha deteriorado no último ano.

ZAP // Lusa

6 Comments

  1. Tem cara de anormal, apesar da origem escandinava. Talvez isto sirva para convencer o Chega de que imigrantes da Europa, branca, civilizada, não são necessariamente mais interessantes para Portugal do que imigrantes oriundos de África, Ásia ou América Latina. Mas para os racistas ser branco já é sinal de ser melhor e mais honesto…

    • Fantástico chama uma pessoa que não conhece de anormal, mas define-se como dono da moral criticando o Chega… Se deixasse de engravidar pelas orelhas, percebia que o Chega quando distingue imigração ocidental da imigração da Ásia ou África tem apenas a ver com os costumes culturais, religiosos e sociais e não devido à cor. E se não perceber o que isso significa convido-o a ir visitar determinadas zonas de França, Bélgica, Suécia, Alemanha, talvez assim perceba ou acha que a direita radical está a crescer exponencialmente nesses países apenas porque de repente deixaram de gostar de pessoas de cor.

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      • A esmagadora maioria dos imigrantes em Portugal são oriundos dos países da CPLP, que falam português e que, por razões históricas, têm uma matriz cultural próxima da nossa. Alguns, poucos, são muçulmanos, mas quando se ouve o imã da mesquita de Lisboa a dizer que, por razões de integração, acha que as orações na mesquita devem ser em português e não em árabe, parece que ninguém quer perceber o que isso significa. Estes imigrantes integram-se facilmente, misturam-se facilmente connosco, constituem facilmante família connosco, estão destinados a muito depressa serem e sentirem-se portugueses. Temos de estar preparados para os aceitar sem preconceitos. O que o Chega não quer fazer, porque são preconceituosos e são movidos pelo ódio a tudo o que é diferente.

        • Reitero o que disse, “se não perceber o que isso significa convido-o a ir visitar determinadas zonas de França, Bélgica, Suécia, Alemanha, talvez assim perceba”

          • Eu vivo em Portugal e estou-me nas tintas para o que acontece nesses países.

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