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Quatro pessoas morreram nos Estados Unidos depois de beberem desinfetante para as mãos

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Quatro pessoas morreram nos Estados Unidos depois de ingerirem desinfetante para as mãos à base de álcool, revelou um relatório do Centros de Controlo e Prevenção de Doenças (CDC) do país esta quarta-feira publicado.

De acordo com o mesmo documento, citado pelo USA Today, outras pessoas sofreram complicações de saúde, como perda de visão, depois de ingerirem o produto.

Ao todo, entre maio e junho, registaram-se 15 casos de envenenamento por metanol nos estados norte-americanos do Arizona e do Novo México, sendo que todos estes foram associados a pessoas que beberam desinfetante para as mãos.

Os desinfetantes, escreve o centro norte-americano, devem conter etanol ou isopropanol como ingredientes ativos, mas alguns produtos importados de outros países contêm metanol na sua composição, que “não é um ingrediente aceitável”.

Os pacientes em causa tinham idades compreendidas entre os 21 e os 65 anos e a maioria era do sexo masculino (13). Entre os pacientes que morreram, três sofreram convulsões e outros três pacientes receberam alta com perda de visão.

“Esta investigação destaca as graves complicações adversas à saúde, incluindo a morte, que podem ocorrer após a ingestão de produtos desinfetantes à base de álcool contendo metanol”, pode ler-se no documento.

As autoridades desconhecem ao certo as razões que estão a levar os norte-americanos a beber estas soluções desinfetantes, mas o CDC refere que algumas pessoas estão a consumir o produto devido ao seu teor alcoólico.

No mesmo documento, o organismo frisa que lavar e desinfetar frequentemente as mãos é uma forma eficiente de travar a covid-19, mas frisa que ingerir produtos à base de álcool não protege contra a doença e pode até levar à morte.

A pandemia de covid-19 já matou pelo menos 708.236 pessoas em todo o mundo desde que o vírus foi detetado na China, em dezembro, refere o último balanço feito pela Agência France-Presse (AFP) com base em dados oficiais.

Ao todo, 18.843.580 casos de infeção foram oficialmente diagnosticados em 196 países e territórios, dos quais pelo menos 11.159.300 já foram considerados curados.

O número de casos diagnosticados só reflete, no entanto, uma fração do número real de infeções, já que alguns países testam apenas casos graves, outros fazem os testes para rastreio e muitos países mais pobres têm uma capacidade limitada de fazer testes.

ZAP //

 

5 Comments

  1. Foi isso que o alarve do Trump recomendou a quem o segue. A inteligência não dá para mais, e merecem beber essa mixórdia até incharem que nem sapos.

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