E agora, contas: quanto podem gastar os clubes ingleses no mercado?

 

Tottenham é, de longe, o clube que pode cometer mais “loucuras”. Newcastle aproxima-se de Liverpool, Manchester United e Chelsea, enquanto o Everton está com problemas.

O Tottenham é o clube inglês que poderá gastar mais dinheiro nas próximas janelas de mercado no futebol. A previsão foi feita pela Universidade de Liverpool, para o jornal Daily Mail.

O emblema de Londres, que agora é dirigido por Antonio Conte mas que até há poucas semanas contava com os serviços do português Nuno Espírito Santo, tem sido “poupado” nos investimentos desde 2010. Sobretudo quando se compara os gastos do Tottenham com os outros “grandes” Manchester City, Liverpool, Chelsea, Manchester United e Arsenal.

Na comparação com os outros clubes que pertencem ao famoso «Big Six», verifica-se que o Tottenham gastou na última década entre 25% e 50% do que os rivais gastaram em reforços no mesmo período. E, além disso, também é o clube (entre os seis) que gasta menos em salários.

Assim, e tendo em conta as contas actuais e as limitações impostas pelo fair play financeiro, nos próximos três anos o Tottenham tem uma margem grande: 468 milhões de euros disponíveis para reforçar uma equipa que ocupa o nono lugar da Premier League e que já está a 10 pontos da liderança, quando decorreram somente 11 jornadas.

Kieran Maguire, especialista em finanças ligadas ao futebol na Universidade de Liverpool, coloca no segundo lugar o Liverpool, que poderá gastar quase 320 milhões de euros – ou seja, praticamente dois terços do que o rival Tottenham pode investir.

O Manchester United, do trio português Diogo Dalot, Bruno Fernandes e Cristiano Ronaldo, aparece logo a seguir, no terceiro lugar, com uma margem de 284 milhões de euros. Chelsea (281 milhões) e Arsenal (235) completam o top-5.

Depois aparece o Burnley e o…Newcastle. O “novo rico” do futebol mundial salta para a sétima posição, com uma margem de, para já, 194 milhões de euros. Mas o especialista acredita que, após a confirmação de novos patrocínios e parcerias, esse valor disponível vai aumentar.

Mais abaixo está o campeão. O Manchester City é um dos clubes com margem mais pequena para reforços, sem quebrar o fair-play financeiro: pouco menos de 100 milhões de euros, mesmo assim.

Na Premier League só há um clube que tem de vender passes (ou encontrar alternativas) para voltar à “zona verde” da tabela dos limites financeiros: o Everton. Apresenta já um prejuízo de 41 milhões de euros, por isso poderá estar muito limitado na procura de reforços, nos próximos tempos. A equipa de Liverpool está no 11.º lugar do campeonato.

Nuno Teixeira, ZAP //

Deixe o seu comentário

Your email address will not be published.