SPUTNIK/Lusa
O presidente russo Vladimir Putin aperta a mão do líder norte-coreano Kim Jong Un.
“Não se trata apenas dos Estados Unidos”, disse o presidente russo.
Vladimir Putin propôs esta sexta-feira que a Ucrânia seja colocada sob “administração temporária” liderada pelas Nações Unidas e convidou os BRICS e a Coreia do Norte a juntarem-se às conversações de paz.
Como parte de um processo de paz mais amplo para pôr fim à guerra que começou com a invasão russa à Ucrânia em fevereiro de 2022, o presidente russo disse que esta solução abre caminho a “eleições democráticas”, à “assinatura de acordos fundamentais” e à formação do que descreveu como um “governo capaz de gozar da confiança do povo”, segundo a agência noticiosa russa estatal TASS, que cita o líder do Kremlin à conversa com militares russos em Murmansk.
“Em princípio, é claro, uma administração temporária poderia ser introduzida na Ucrânia sob os auspícios da ONU, dos Estados Unidos, dos países europeus e dos nossos parceiros”, disse Putin: “Somos a favor da resolução de todas estas questões por meios pacíficos”, mas, ressalvou, “com a eliminação das causas originais que desencadearam a situação atual”.
“Não se trata apenas dos Estados Unidos, mas também da República Popular da China, da Índia, do Brasil, da África do Sul, de todos os países BRICS” — “e muitos outros”, sublinhou, para não esquecer “a República Popular Democrática da Coreia” (nome oficial da Coreia do Norte), esclareceu.
Putin mostrou-se ainda disposto a trabalhar com a Europa, apesar de esta estar “constantemente a tentar enganar” a Rússia — “mas está tudo bem, já nos habituámos a isso”, disse. Já Trump, acredita o líder russo, “deseja sinceramente que o conflito chegue ao fim”.
Esta quinta-feira, o Presidente francês Emmanuel Macron anunciou que haverá uma força de segurança europeia na Ucrânia em caso de paz. Macron contava com os EUA, mas vai preparar plano em conjunto com o Reino Unido sem incluir Trump. Uma missão franco-britânica deverá deslocar-se à Ucrânia “nos próximos dias”. Mas a Rússia já disse que não vai aceitar a presença de tropas da NATO destinadas a manter a paz.
O eventual envolvimento da Coreia do Norte surge numa altura em que Pyongyang enviou mais 3.000 soldados para apoiar as operações da Rússia na Ucrânia, que se juntam aos cerca de 11 mil enviados anteriormente (que já não serão 11 mil, por esta altura).
Depois de conversações de paz indiretas realizadas em Riade entre funcionários russos, ucranianos e norte-americanos, em que se chegou a acordo para um cessar-fogo no mar Negro, uma segunda ronda de conversações de paz deverá ter lugar na mesma cidade saudita, em meados de abril.
Guerra na Ucrânia
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Ah, conheço eesa jogada tipica da Comunada. Uma vez quis reunir a sós com um Advogado de uma tribo de Comunas, afim de evitar o Comicio de Arruaceiros, não é que o paneleirote no dia e hora da reunião apareceu lá com a tribo toda?! Mas , o tiro saiu-lhe pela culatra, ficaram a falar sós.
É oficial o Putin perdeu toda a noção com toda a realidade…. Só falta exigir que o secretário-geral do PCP esteja também presente.
O Putin quer , o Trump quer , o Xi quer , o Kim quer ………Muito bem ! . As Nações Democráticas e en Paz , também os querem afastados e que se comam entre Eles !