Putin avisa que conflito entre NATO e Rússia provocaria “catástrofe global”

President of Russia / Twitter

O Presidente russo, Vladimir Putin.

O Presidente russo, Vladimir Putin.

“Por enquanto”, não é necessário nenhum “ataque massivo” contra a Ucrânia, alerta Putin. O Presidente russo defende a “decisão correta e oportuna”.

Vladimir Putin deixou um aviso bem claro ao Ocidente: se houver um conflito entre a Rússia e a NATO, o Presidente prevê uma “catástrofe global”.

“Espero que aqueles que sugerem isso sejam espertos o suficiente para não tomar esses passos”, avisou o Presidente russo, esta sexta-feira.

Em conferência de imprensa, depois da Conferência sobre Medidas de Fortalecimento da Confiança na Ásia, Putin anunciou, citado pela RIA, que 222 mil das 300 mil pessoas da mobilização parcial decretada em setembro já estão a ser treinadas.

O Presidente da Rússia adiantou ainda que a mobilização terminará daqui a duas semanas, elogiando a qualidade das forças que terá agora.

Vladimir Putin justificou a necessidade de enviar mais tropas para a Ucrânia por ser “impossível” continuar a defender as linhas da frente “apenas pela força de soldados contratados”. “Portanto, houve a necessidade de mobilização“.

Putin, quando questionado sobre cinco soldados recém mobilizados que já morreram na frente de guerra, desvalorizou o assunto, segundo avança o Observador.

Destacou, em vez disso, “militares com boa experiência que conhecem os assuntos, são especialistas de alto nível e classe”. No entanto, prometeu “instruir o Conselho de Segurança a verificar” como está a preparação das tropas.

O Presidente russo voltou a defender a “operação militar especial” na Ucrânia e afastou a ideia de que o seu fim esteja para breve. “Foi a decisão correta e oportuna. A Rússia está a fazer tudo bem”, afirmou.

“Mas teríamos o mesmo desfecho um pouco mais tarde só que em piores condições para nós”, sublinhou, apontando depois o dedo ao regime de Zelenskyy.

“2,4 milhões de pessoas vivem na Crimeia e eles cortaram a água. As nossas tropas tiveram de entrar e retomar a circulação da água. Este é apenas um dos exemplos da lógica por detrás das nossas ações. Se a Ucrânia não tivesse tomada essa ação, não haveria resposta”, justificou Vladimir Putin.

ZAP //

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