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PT quer receber os 50 milhões do e-escolas de José Sócrates

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As operadoras de telecomunicações que se envolveram nos programas de Internet para estudantes lançados no governo de José Sócrates continuam sem receber os pagamentos acordados. A PT estará a reclamar 50 milhões de euros alusivos ao e-escolinhas.

O jornal Público salienta que as “dívidas do Estado às operadoras móveis com os programas e-escolas e e-escolinhas continuam por regularizar”. O diário frisa que estão em causa “pelo menos 56 milhões de euros, dos quais 50 milhões cabem à MEO (antiga TMN), da PT Portugal”.

O presidente executivo da PT, Armando Almeida, terá manifestado o seu “descontentamento numa carta enviada este mês ao Ministério da Economia”, frisa o Público, atestando que a empresa se queixa de ter recebido o último pagamento referente aos programas criados no tempo de José Sócrates em 2009.

A PT lamenta um atraso “crescentemente inaceitável”, sustenta o mesmo jornal, notando que a operadora sublinha que a FCM – Fundação para as Comunicações Móveis, que tratava da gestão dos programas e-escolas e e-escolinhas, custa ao Estado um milhão de euros por ano.

A reunião entre elementos da PT e do Ministério da Economia terá sido realizada na semana passada, de acordo com a mesma fonte.

Contactado pelo Público, o ministério garantiu “que estão já a ser redigidos os acordos finais” para o pagamento das dívidas em causa e que este pagamento deve acontecer “muito brevemente”. Depois disso, a FCM deverá ser “definitivamente extinta”, terá realçado a mesma fonte do Ministério da Economia ao jornal.

Além da PT, as outras operadoras de telecomunicações terão igualmente manifestado o seu desconforto com o atraso no pagamento. Mas, nem por parte da Vodafone, nem do lado da NOS, houve interesse em comentar o assunto, quando confrontados pelo Público.

A FCM foi criada em Setembro de 2008, durante o governo de José Sócrates, e teve como principal função a distribuição do famigerado computador Magalhães. Só até 2010, recebeu mais de 450 milhões de euros de fundos públicos, conforme notícias que vieram a público, e esteve sempre envolva em muita polémica. Chegou a ser apelidada de “Fundação Fantasma” pelos partidos da oposição.

ZAP

3 Comments

  1. Caricato é não haver nenhuma infra-estrutura legalizada que salvaguarde os interesses do ESTADO e dos Contribuintes. Que tenha rédeas neste NEGÓCIO DA CHINA. Eu como Professor comprei um e-Escola e obrigatoriamente tive aderir/adquirir internet tendo internet em casa e fora de casa (ficando o computador e Wifi com o contrato imperativo na ordem dos € 810. Tendo um seguro de recheio da casa o portátil estava ligado quando um pico de corrente (excesso) queimou tudo o que estava ligado incluindo disjuntor. Valor que a seguradora atribuiu € 130 Caricato. Alegou q era o valor do bem. Software Windows e o Office não estavam cobertos. O valor suposto incluía o serviço tinha sido usufruído (contactei o estado para aferir valor real do portátil) e recebi como resposta. Estamos na republica das BANANAS uns são carne par acanham e outros predadores. O que esperam a PT não deu no charco nas negociatas que realizou há bem pouco tempo. Há que procurar onde e como facturar milhões, porque foram milhões que perderam. Se estiver enganado peço antecipadamente desculpas. Tudo o que implique seguradoras, Empresas, Banca em acórdãos em que o ESTADO saia a perder, Em bem da NAÇÃO o ESTADO de DIREITO devia INVESTIGAR a fundo e abrir processo CRIME fosse a quem fosse retirando de imediato as imunidades politicas. Na Prole da NAÇÃO só assim se pode crescer com mente sã.

  2. Tudo bem.. Então se é para agirmos como as crianças – Na altura, todos amiguinhos, esqueceram, perdoaram.. Agora 5,6 anos depois vêm fazer birrinha para terem o dinheiro de volta.. – Então faremos: Os contribuintes que perderam dinheiro no BES pediram primeiro!

  3. Desconfio que o mercado português não “pagaria” o molde de injecção de plástico da carcaça do tal notebook! Alguém de cima sabia antecipadamente como fazer depois de premir o botão da fabricação… Venezuela com eles.

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