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PSD prepara reforma do sistema político e quer “conquistar” PS

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PSD / Flickr

O presidente do PSD, Rui Rio

Até maio, o PSD vai lançar um processo de debate, interno e externo, para preparar uma série de reformas no sistema político, na Justiça e para a revisão constitucional.

O PSD vai preparar um pacote de reformas do sistema político, que abrange leis eleitorais para as legislativas, autárquicas, presidenciais e a lei dos partidos, e espera “conquistar” o PS para um acordo nalgumas matérias.

Apesar de deixar a aberto, para o processo de debate interno, e até externo, os temas e as propostas a incluir nessa reforma a propor por uma comissão até maio, o presidente social-democrata, Rui Rio, admitiu, à Lusa, que neste tipo de reformas, algumas de maioria reforçada, necessita do apoio do maior partido, o PS.

“Tenho a obrigação de tentar conquistar todos os partidos, desde logo o PS. Se todos participarem é importante, mas há algo incontornável: com o PS essas reformas passam, sem o PS não passam”, afirmou.

Mas se o acordo não for possível, na totalidade ou em parte, “cada um que assuma as suas responsabilidades”, acrescentou Rui Rio, dizendo que a sua “obrigação”, e a do partido, é fazer as propostas e “batalhar” que elas se concretizem.

Sabendo, disse ainda, que “sempre que se fala de reformas de fundo”, logo surgem, “dentro e fora do parlamento”, uma série de interesses e visões conservadoras para não se mudar nada”.

São muitas as áreas no “menu” a tratar pela comissão para a reforma do sistema político, criada na quinta-feira pela comissão política do PSD, todas vão ser discutidas, apesar de terem sido alvo de mudanças, como aconteceu com o regimento do parlamento.

As leis eleitorais para Assembleia da República, presidenciais e autárquicas são três delas, mas também está previsto que se fale da regionalização, independentemente de terem sido aprovadas as mudanças legais na escolha para os membros das comissões e coordenação e desenvolvimento regional.

Questões que podem estar em discussão poderão ser, por exemplo, o tempo do mandato do Presidente da República, o tipo de governo nas câmaras municipais, com executivos maioritários ou não, ou ainda reforçar medidas de transparência internas nos partidos.

ZAP // Lusa

6 Comments

  1. Não são necessárias regras políticas diferentes mas sim políticos diferentes. Estas propostas não mudam nada, a nao ser o tamanho dos bolsos deles.

    • Exactamente Zé Torres! O bolso deles, isso sim é que lhes importa seja do centro, direita esquerda, é tudo igual! Por isso não é de estranhar que quem tem ganho nos últimos anos, é a abstenção porque há milhares de portugueses que não se reveem nesta cambada de corruptos, só os seus iguais os que querem tachos porque não sabem fazer mais nada na vida, os ineptos!!!

  2. Não é o sistema político que precisa ser reformado, são os actuais políticos que precisam a ser reformados e darem o lugar agente competente que olhe ao país e não às suas clientelas políticas, o que o senhor pretende é atirar areia para os olhos dos portugueses, perguntar não ofende: e os senhor aceita que outros proponham ideias diferentes ou é a sua que prevalece e tem de ser apoiada?É que desde há muitos anos que o que sempre vi foi o PPD querer que os outros aceitem as suas propostas mas não aceita a dos outros,, ou seja o PPD é mais para o ditador do eu quero posso e mando.

  3. Já recordam a cassete idêntica á que em tempos acusavam o Partido Comunista, hoje é o PSD/CDS a usa-la, penso que este grupo de Deputados do PSD/CDS é que precisam de uma remodelação urgente, o 1º Ministro chegou a aconselhar um deputado do PSD a tirar umas férias, e é verdade, num Debate da Nação, sabendo que o palco do debate para questionar o Governo é propor o Futuro, não passou da renovação dos Ministros, dos casos Cabrita, dos excessos de velocidade (como fosse um caso virgem no comum dos Portugueses) Muito pobre mesmo para um Partido de oposição, quanto mais para quem anseia ser governo, destas vez nem o Chega foi novidade.

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