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PSD continua a subir, mas PS resiste ao caso Tancos

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presidencia.pt

A uma semana das eleições legislativas, o Partido Socialista continua a ver a distância para o Partido Social Democrata diminuir à medida que o tempo passa.

A nova sondagem da Pitagórica para a TVI, Jornal de Notícias e TSF traz notícias agridoces para o PS: por um lado, o caso Tancos não parece ter chamuscado o partido, que até sobe seis décimas, de 37,1% para 37,7%, face ao dia anterior.

Por outro, os socialistas veem o PSD subir ainda mais (1,3 pontos percentuais, o dobro do crescimento do PS) e continuar a aproximar-se: subindo de 26,4% para 27,7%, os “laranjas” ficam a dez pontos percentuais dos “rosinhas”, à beira de reduzir a diferença para apenas um dígito.

A vitória socialista continua encaminhada, mas a possibilidade de maioria absoluta parece mais distante, já que o PS precisaria de pelo menos 39% a 40%. A 21 de setembro, na primeira sondagem de uma série de projeções diárias da Pitagórica, o partido de António Costa surgia com 40,6% e com uma distância de 14 pontos percentuais para o PSD. Em agosto, chegou a ter projeções de cerca de 43%.

O PSD passa para a frente do PS na faixa etária dos 45/54 anos (à custa de uma subida dos sociais-democratas) e empata nos 18/34 anos (à custa de uma descida do PS). Mas os socialistas conservam uma vantagem decisiva no maior segmento (55 e mais anos): têm o dobro do apoio (42% face a 21,2%).

No que diz respeito aos escalões de rendimento, não há movimentos significativos. Na geografia, apesar do PS manter a liderança em todo o continente, os exércitos movimentam-se: no Norte e no Porto, o PSD reduz distâncias; em Lisboa, é o PS que se afasta (18 pontos de diferença).

O Bloco de Esquerda continua como a terceira força política com maior projeção de votos, mas com 10%, descendo quatro décimas face aos 10,4% do dia anterior. Segue-se a CDU — coligação do PCP com o Partido Ecologista Os Verdes —, que se mantém como quarta força política, mas recua uma décima, dos 6,4% estimados este sábado para 6,3% estimados este domingo.

O CDS, a força política de direita liderada por Assunção Cristas,sobe de 3,6% para 4,4% num dia, diminuindo a distância para os comunistas de quase três pontos percentuais para dois pontos percentuais. No entanto, os democratas-cristãos continuam com projeções baixas para as aspirações do partido. Estão a 23 pontos percentuais de distância do PSD e com menos de metade da estimativa de votos do BE nesta sondagem da Pitagórica.

Nos pequenos partidos sem representação eleitoral o Iniciativa Liberal (IL) surge em sentido contrário, caindo dos 2% para os 1,1% em apenas um dia, nas sondagens da Pitagórica. O IL vê-se ultrapassado pelo Livre, que mantém projeções de voto de 1,3%, ficando ainda dos 3,1% que o PAN mantém. O Chega, de André Ventura mantém-se com 1,1% e o Aliança, de Pedro Santana Lopes com 0,7%.

5 Comments

  1. Aqueles que da vida já tem a experiência das “golpadas” mantem-se fies e não se dixam enganar por associações sinuosas tartufianas

  2. A CABALA: Todos contra o PS e António Costa.
    Sabemos que o alvo a abater é o PS e António Costa, sabemos que a direita não vislumbra chegar ao poder tão depressa e o perder eleições, fará inevitavelmente perder o lider, pois não aguentará 4 anos na oposição ao governo, nem mesmo seus opositores internos o deixarão. Rio está perdido. Apesar de toda a ajuda, da comunicação social (toda ela ligada ao poder da direita), apesar da ajuda do MP ( concordo com Sócrates)… O PS prepara-se para ganhar as eleições e formar governo… a “Geringonça2”
    Os bloquistas sabem que não há volta a dar, só conseguem ter alguma importância como muletas do PS. Por isso o baixar de tom nestes ultimos dias, porque pode haver fuga de votos para o PS.
    Dia 6 fazemos contas.

  3. Pessoalmente acho que nestas eleições vamos ter uma surpresa. No final o resultado será o mesmo. O Costa quer fique em primeiro, segundo ou mesmo terceiro será sempre o Primeiro-Ministro. Mas ainda vamos ter surpresas.

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