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PSD pede audição urgente de peritos sobre uso obrigatório de máscaras

O PSD quer ouvir, com urgência, os especialistas em epidemiologia da Direção-Geral de Saúde (DGS) sobre o uso obrigatório de máscaras por causa da Covid-19.

Num requerimento divulgado este sábado, o grupo parlamentar do PSD sustenta que a decisão sobre a manutenção ou fim do uso de máscara “não é exclusivamente do foro político, uma vez que pode ter consequências para a saúde pública, pelo que deve ser tomada com sustentação científica“.

Como tal, é pedida, com caráter de urgência, uma audição parlamentar do grupo de epidemiologia da DGS, de “peritos que têm participado nas reuniões do Infarmed, que têm contribuído para sustentar cientificamente a tomada de decisão política do Governo”.

O pedido do PSD surge um dia depois de a ministra da Presidência, Mariana Vieira da Silva, ter afirmado que o fim do uso obrigatório de máscara nos espaços públicos será decidido na Assembleia da República.

Na sexta-feira, na conferência de imprensa após o Conselho de Ministros extraordinário, Mariana Vieira da Silva lembrou que o fim da obrigatoriedade do uso de máscara na segunda fase de desconfinamento não depende dos técnicos.

“Essa é uma decisão que foi tomada na Assembleia da República e que deve ser tomada na Assembleia da República, é esse o espaço em que se deve decidir sobre uma medida com tão forte impacto nos direitos, liberdades e garantias”, disse.

Feito o requerimento, o PSD considera que “é de extrema importância que esta audição ocorra antes de dia 12 de setembro, data em que deixa de estar em vigor a lei que obriga ao uso de máscaras”.

A Covid-19 provocou pelo menos 4.401.486 mortes em todo o mundo, entre mais de 209,9 milhões de infeções pelo novo coronavírus registadas desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.

Em Portugal, desde março de 2020, morreram 17.630 pessoas e foram contabilizados 1.017.308 casos de infeção confirmados, segundo dados divulgado este sábado pela DGS.

A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em países como o Reino Unido, Índia, África do Sul, Brasil ou Peru.

// Lusa

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