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PSD quer audição parlamentar do coordenador do plano de vacinação já esta semana

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André Kosters / Lusa

O PSD pediu hoje o agendamento de uma audição do coordenador do plano de vacinação contra a covid-19 no parlamento, esta semana, para dar esclarecimentos sobre os abusos na administração de vacinas.

Em comunicado, o grupo parlamentar social-democrata lembra que em dezembro foi aprovado um requerimento desta bancada para que o coordenador da task-force de vacinação contra a covid-19, Francisco Ramos, fosse ouvido regularmente na Assembleia da República, na Comissão de Saúde e na Comissão Eventual para o acompanhamento da aplicação das medidas de resposta à pandemia da covid-19 e do processo de recuperação económica e social.

“Apesar de, na aprovação (por unanimidade) do requerimento, se ter flexibilizado a periodicidade destas audições, facto é que estamos em fevereiro e, apesar da solicitação expressa do PSD para agendamento esta semana, ainda não há data para que Francisco Ramos possa prestar esclarecimentos sobre o que está a acontecer, numa altura em que várias notícias dão conta de abusos na vacinação contra a covid-19, como é do conhecimento de todos”, refere hoje o PSD.

Os deputados sociais-democratas consideram “fundamental que se possa fazer um acompanhamento sério do plano de vacinação” e esperam “que o parlamento possa efetivar a sua missão de fiscalização desta matéria o quanto antes”.

O PSD dá ainda conta de que, na semana passada, entregou no parlamento um outro requerimento “para que passe a ser feita a inclusão de informação sobre processo de vacinação no boletim diário da DGS e de divulgação de mais informação no portal da Direção-Geral da Saúde”.

Numa entrevista à SIC-Notícias, no sábado à noite, Francisco Ramos condenou alguns episódios de vacinação de pessoas que não estariam entre os grupos prioritários desta primeira fase, como aconteceu na delegação do Norte do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) ou na Segurança Social de Setúbal, mas recusou responsabilidades da task-force nesses casos.

Francisco Ramos admitiu que essas pessoas venham a tomar a segunda dose e recusou qualquer lógica de “justiça popular”.

// Lusa

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