PS e PSD separados por quatro pontos. Ecogeringonça mais distante e Chega isolado no terceiro lugar

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RTP

A nova sondagem da Católica para o Público, RTP e Antena 1 revela que o PSD está a apenas quatro pontos percentuais do PS. Bloco de Esquerda desce e Chega fixa-se no terceiro lugar.

A mais recente sondagem do Centro de Estudos de Sondagens de Opinião (CESOP) da Universidade Católica para o Público, RTP e Antena 1 indica que o PS mantém a liderança na preferência dos portugueses.

Com 37% das intenções de voto, o Partido Socialista surge com uma diferença de quatro pontos percentuais para o PSD, que recolheu 33% das preferências dos inquiridos.

Há uma semana, essa diferença era de nove pontos. O encurtamento deve-se, por um lado, à descida do PS (de 39% para 37%) e, por outro, à subida dos sociais-democratas (de 30% para 33%).

O Chega surge como terceira força política, com 6% das intenções de voto. Já o Bloco de Esquerda desce – de 6% para 5% – e perde o terceiro lugar do pódio, estando agora empatado com a CDU e a Iniciativa Liberal.

O PAN também cai um ponto percentual e fixa-se nos 2%, à semelhança do CDS-PP e do Livre.

O estudo de opinião revela ainda que 50% dos inquiridos apontam António Costa como primeiro-ministro, contra os 35% que preferem Rui Rio. Uma esmagadora maioria (72%) acredita que o PS será o partido mais votado nas eleições do dia 30 de janeiro, contra apenas 16% que responderam PSD.

A maior parte dos inquiridos (70%) disse que “votaria de certeza” nestas legislativas antecipadas e 18% indicaram que “em princípio sim”. Em sentido contrário, 3% respondeu que “de certeza que não iria votar” e 1% “não tencionaria fazê-lo”.

A sondagem revela que 8% de indecisos “não sabem se iriam votar”.

Distribuição de deputados

O CESOP também calculou o desenho do hemiciclo com base nestes resultados. A confirmarem-se, o PS teria, no mínimo, 99 parlamentares e 110 no máximo, longe da maioria absoluta desejada por António Costa.

O PSD conseguiria obter entre 89 e 100 e o Chega entre 7 e 9 deputados.

Já à esquerda, a CDU garantiria entre 5 e 9, o Bloco de Esquerda entre 5 e 8, e o PAN e o Livre entre 1 e 2 potenciais deputados.

A Iniciativa Liberal surge com uma estimativa de 4 a 6 parlamentares e o CDS-PP, com 0 a 2 deputados, arrisca desaparecer do Parlamento.

Juntos, a ecogeringonça – PS, PAN e Livre – soma, no melhor cenário, 114 deputados, dois mandatos aquém da maioria absoluta.

O cenário mais favorável para a direita (PSD, Chega, IL e CDS) indica que, somada, poderia alcançar a maioria absoluta com 117 assentos parlamentares.

Em qualquer dos cenários, a esquerda continua a ser maioritária.

Em relação aos deputados dos círculos da Europa e Fora da Europa, a sondagem confirma a realidade recorrente, ou seja, “a manutenção da distribuição atual nestes círculos: PS e PSD com 2 cada um”.

Esta sondagem foi realizada entre 12 e 18 de janeiro, através de uma amostra aleatória de 1456 inquiridos e com uma margem de erro de 2,6%.

Liliana Malainho, ZAP //

4 Comments

  1. Já aqui disse por diversas vezes. Deixem-se andar a roubar, a fazer chico-espertices e trafulhices que partidos como o Chega vão continuar a subir e a ter peso. Depois não digam que não foram avisados. A melhor forma de combater estes partidos da treta é ser-se responsável e sério, práticas estas totalmente ausentes da nossa vida política atual.

  2. Em contexto de Pandemia COVID19, as próximas eleições legislativas são uma incerteza e imprevisíveis nos resultados. E porquê? Por causa da enorme volatilidade do pensamento dos eleitores indecisos. E os números da abstenção eleitoral também explicam a incerteza dos resultados das eleições. A Pandemia COVID19 está longe de modificar para um processo de situação Endêmica quanto à taxa de variação do número de casos de infectados e de óbitos.

  3. Mais PS? Outra vez PS? Mais PS significa mais do mesmo. Com o PS não existe uma cultura do mérito, não há uma cultura de produtividade e não há mudanças no paradigma do crescimento económico de Portugal. Com o PS tudo fica na mesma como a lesma dá estagnação económica. E manter as clientelas partidárias e a corrupção política nos cargos políticos. Em Portugal não temos crescimento económico e, assim, logo não não existe desenvolvimento social. Atrasos mais atrasos. Daqui a uma década, em 2030, Portugal vai ser uma “comunidade Amish” comparativamente a outros países desenvolvidos.

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