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PS e PSD mais longe um do outro. Chega volta a ultrapassar Bloco de Esquerda

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António Pedro Santos / Lusa

O primeiro-ministro, António Costa, acompanhado pelo presidente do PSD, Rui Rio

Uma sondagem da Intercampus para o Jornal de Negócios e para o Correio da Manhã revelou que o PS continua a liderar apesar dos efeitos económico-sociais da crise pandémica.

Segundo a sondagem para Jornal de Negócios e o Correio da Manhão PS mantém os 37,6% contabilizados em fevereiro, num estudo de opinião realizado entre 4 e 10 de março – antes do anúncio do plano de desconfinamento.

Depois de dois meses consecutivos a subir, o PSD recua mais de um ponto percentual relativamente a fevereiro, fixando-se nos 23,6% e ficando, assim, a 14 pontos do partido liderado pelo também primeiro-ministro, António Costa.

Nesta sondagem, o Chega, partido liderado por André Ventura, regista a subida mais expressiva, passando de 7,3% para 9%, o que permite ao partido ultrapassar novamente o Bloco de Esquerda como terceira maior força política nacional.

Por sua vez, o partido liderado por Catarina Martins mantém-se estável nos 8,3%.

Este mês, surgem em queda a CDU (coligação eleitoral entre PCP e Verdes), que recua ligeiramente para 5,5%, a Iniciativa Liberal (5,3%), o PAN (2,5%) e o CDS (2,3%).

Assim, em março, o conjunto do bloco da direita (40,2%) continue aquém da soma total das intenções de voto das forças de esquerda (53,9%, sem contar com os 0,7% do Livre).

Costa e Governo recuperam aprovação

Nesta sondagem, a  estabilização da pandemia em Portugal permitiu ao primeiro-ministro e ao Executivo recuperarem os seus índices de aprovação.

A nota atribuída a António Costa subiu de 3,1 para 3,3 (numa escala de 1 a 5). Já a avaliação ao Governo avançou para 3,2. Estas pontuação ficam 0,1 pontos abaixo da popularidade verificada em janeiro e permitem-lhes recuperarem dos mínimos medidos no mês passado.

O primeiro-ministro continua ainda a ser o único líder partidário com nota positiva. Rui Rio persiste em 2,9, Catarina Martins, regista os 2,8 também alcançados pelo líder da Iniciativa Liberal João Cotrim Figueiredo, seguindo-se o líder do PAN, André Silva (2,7) – que abandonou o cargo esta semana -, e o secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa (2,6).

O presidente do CDS, Francisco Rodrigues dos Santos (2,4), presidente do CDS, e o líder reeleito do Chega, André Ventura (1,9), mantêm as piores avaliações.

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, também recuperou popularidade entre fevereiro e março, retomando a nota de 3,8 que detinha em janeiro.

Maria Campos, ZAP //

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3 Comments

  1. Se em plena ditadura estalinista o PS obtém 37,6% das intenções de voto… Agora que a bondade e generosidade do Sr. Costa permite dar alguma liberdade ao povo, tenho a certeza que terá maioria absoluta ou até, quem sabe, uma maioria qualificada!!

  2. Realmente é surpreendente como um governo que mente como nenhum outro o fez, mas continua a ter esta aprovação do povo… se esta sondagem não for manipulada e corresponder à realidade, então o povo só tem o que merece… infelizmente!

  3. O Rui Rio começou muito bem, com a retorica de que 1º estava Portugal, acima dos interesses do PSD, continuou em alta, com esta argumentação de salvador da Pátria, até que foi convencido pelos Tachistas do PSD a mudar para uma argumentação oportunista, populista como se os Portugueses ainda estivessem naquela mentalidade partidária como a clubista, em que por exemplo o benfiquismo, ora esse tempo (do Cavaquismo, Jardinismo, Soarismo, etc.) já passou, as Pessoas estão mais cultas e maduras politicamente, hoje as pessoas valem por os atos, e com franqueza levantar bandeiras com cheiro a podre, fazer lembrar a inesquecível, quer queiramos ou não, de má memoria, politica e argumentação dos tempos de Passos Coelho, só pode dar para cavar a cova mais fundo, e ou o Rui Rio larga esses conselheiros Obcecados que apenas estão apressados pelo Tacho, ignorar os concelhos do Jardim, e seguir a sua própria politica e ideias, ou dará um trambolhão de todo o tamanho, os mesmos conselhos já foram dados ao Moedas que teve uma posição classificada de oportunismo com o descalabro dos Sportinguistas, onde perdeu já muitas intenções de voto, estas formas de fazer politica estão ultrapassadas já não se é PSD ou PS porque é PSD ou PS, hoje ganha-se eleições pela qualidade que se demonstra, não pelas criticas que se faz, e assim sendo estas sondagens, a margem de distancia até podem estar erradas por defeito, não estranho que seja muito superior, ou o RR retorna ás suas ideias, do politico diferente ou o PSD com ou sem Rui Rio apaga-se.

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