Dessalinizadora do Algarve também é “riscada” do plano. Sobra mais dinheiro para Saúde, Ciência e para financiamento da inovação empresarial.
O Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) está a ser revisto.
Esta reprogramação, que o Governo vai entregar à Comissão Europeia, apaga do plano as obras que ainda nem sequer começaram ou que, realisticamente, não iriam terminar dentro do prazo de Junho de 2026.
São “riscadas” mais de 3 000 casas de renda acessível, a linha violeta e parte da linha vermelha do Metro de Lisboa, a barragem do Pisão, a dessalizadora do Algarve e dois barcos eléctricos para passageiros e viaturas nos Açores, por exemplo.
O valor total do fundo mantém-se: 22,2 mil milhões de euros. Mas houve cortes ou “desvios” de prioridades.
Em conferência de imprensa, o secretário de Estado do Desenvolvimento Regional, Hélder Reis, explicou que são retirados 391 milhões de euros do apoio que seguiria para a habitação.
O ECO detalha que, das 6 800 casas do parque habitacional a custos acessíveis, menos de metade (3 300) serão financiadas pelo PRR. O restante será financiado através de um empréstimo do BEI – Banco Europeu de Investimento.
Segundo Hélder Reis, a procura “que se pretendia para estas habitações” ficou abaixo do esperado.
Do apoio à gestão hídrica saem 224,4 milhões de euros, saindo do plano a Barragem do Pisão, a dessalinizadora do Algarve e a barragem do Pomarão.
Por outro lado, é entregue mais dinheiro para Saúde (334 milhões de euros), Ciência (157 milhões) e será criado instrumento financeiro para financiar a inovação empresarial.
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