Emmanuel Macron criticou a “inadmissível violência” dos protestos em França, prometeu utilizar “todos os meios para restaurar a calma”, e anunciou em simultâneo uma subida do salário mínimo e uma redução nos impostos.
O presidente francês anunciou uma série de medidas económicas em resposta ao movimento dos “coletes amarelos”, que há quatro semanas realiza manifestações no país contra as políticas económicas do governo.
Foi o primeiro discurso de Macron desde a eclosão do movimento, que teve como ponto de partida um plano do governo para aumentar os impostos sobre combustíveis. A medida enfureceu os franceses que dependem dos automóveis particulares para se deslocar, muitos deles habitantes de cidades pequenas.
Nas últimas semanas, a popularidade do presidente despenhou-se. Na semana passada, uma sondagem mostrou que o seu governo só é aprovado por 21% da população.
No início do discurso, Macron condenou a violência dos protestos, que, no sábado passado, resultaram na detenção de mais de duas mil pessoas. “Quando a violência corre, a liberdade cessa”, disse o presidente, que apontou que a “violência não será tolerada”.
Macron, no entanto, disse reconhecer que a raiva da população é “mais profunda” e vai além do aumento dos impostos sobre combustíveis, que já foram suspensos.
O presidente pediu desculpas e disse que o governo não soube responder de forma adequada. “Entendo que possa ter frustrado alguns com as minhas propostas. Mas acredito que possamos encontrar uma nova via para que possamos sair disto juntos”, disse.
Logo em seguida, Macron anunciou um “pacote de bondades” em resposta aos protestos. Entre as medidas estão um aumento de 100 euros no salário mínimo – hoje, o valor bruto é de 1.498 euros e 1.185 euros líquido -, a suspensão de impostos sobre horas extras pagas a funcionários até 2019 e os reformados que recebem menos de dois mil euros por mês ficarão de fora da elevação de uma contribuição social em 2019.
O presidente ainda disse que as empresas que decidam pagar bónus aos funcionários no fim do ano poderão fazê-lo sem impostos.
Macron ainda declarou um “estado de emergência económica e social” e prometeu realizar um debate sem precedentes sobre uma profunda reforma do estado.
ZAP // Lusa
Um idiota que entre outras coisas nas comemorações da 2ª guerra andou a mandar bocas ao Trump que era preciso evitar nacionalismos em favor do globalismo. E a invenção do problema do CO2 que serve de desculpa para aumentos de combustivel, foi a ultima gota para os franceses. Por cá fizeram o mesmo ninguem diz nada
Vive La France.
Vive La Democracie
Vive l’intelligence
Vive les jaunes
Enfin, vivez l’intelligence des politiciens et l’ignorance de la répression contre le peuple.
Estes é que são inteligentes! Aumentam mais 100 euros nos ordenados que é para os que protestam pagar! Os verdadeiros coletes amarelos não são os funcionários públicos são o povo que trabalha e muitos deles não tem um ordenado mas sim o que sobrar no fim do mês!
Agora só lhe falta anunciar onde irá buscar o dinheiro para tal ou quais as regalias que serão cortadas para cobrirem tais despesas.