O protesto dos enfermeiros especialistas em saúde materna está esta terça-feira a provocar, pelo segundo dia consecutivo, “constrangimentos graves” em pelo menos sete hospitais, nos quais não estão asseguradas as dotações seguras às grávidas, segundo um porta-voz destes profissionais.
Guimarães, Gaia, Aveiro, Abrantes, Amadora-Sintra, Setúbal e Évora estão atualmente a funcionar com menos enfermeiros especialistas do que o recomendado, de acordo com Bruno Reis, porta-voz do movimento EESMO (Enfermeiros Especialistas em Saúde Materna e Obstetrícia).
Este profissional refere que a situação “é caótica” em algumas unidades de saúde e que “já existem grávidas com receio de serem internadas”.
“Apesar de os administradores hospitalares afirmarem que está tudo a funcionar normalmente e que tudo está controlado, internamente a situação é caótica”, disse.
Estes enfermeiros estão desde ontem a assegurar apenas cuidados indiferenciados de enfermagem, em protesto contra o não pagamento dos seus serviços especializados.
Esta segunda-feira, o presidente da Associação Portuguesa de Administradores Hospitalares, Alexandre Lourenço, tinha dito que a adesão ao protesto dos enfermeiros especialistas estava a ter um impacto nulo.
O impacto “é inexistente ou reduzido, a qualidade e segurança dos serviços está assegurada, não existindo qualquer informação sobre adesão”, afirmou à TSF.
O protesto conta com o apoio da Ordem dos Enfermeiros que recebeu, no primeiro dia de protesto dos enfermeiros especialistas, informações de que “os hospitais nada fizeram para garantir a segurança dos cuidados de saúde”.
Em comunicado, a Ordem considera “estar em causa a vida e a saúde das pessoas, em particular das que recorrem aos serviços de saúde materna e de obstetrícia”.
“O risco em que se encontram as pessoas e a responsabilidade por eventuais danos na saúde ou nas suas vidas não pode, de modo algum, ser atribuído aos enfermeiros”, prossegue a nota.
Para a Ordem, “a falta de um plano de adequação à alteração de posição dos enfermeiros demonstra a forma inconsequente, irresponsável, negligente e atentatória do interesse público como o Ministério da Saúde e as instituições do SNS vêm exercendo as suas funções”.
ZAP // Lusa
Se os enfermeiros tivessem condições nem precisaríamos de ter essa situação toda.. mas há dinheiro para futebóis , mulheres e drogados ou ciganadas a precisarem de subsídios. Mas para o essencial nunca há dinheiro né? LOL
fartam-se de estudar, tiram especialidade e depois não são compensados, só há dinheiro para alguns.
Qual é o problema?
os bebes antes de nascerem que tirem 1a senha de vez para nascerem como fazemos nos hipermercados, e entretantao que esperem pela sua vez.
Epah!!!Não haverá outras formas de luta sem terem de lixar o povo????
quem é responsavel se algo correr mal?
A senhora da limpeza como de costume?
com a saude nao se brinca.
esses profissionais deveriam saber isso!!!
fica a pergunta….