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Privados recusam partos programados a grávidas que testem positivo à covid-19

As grávidas com parto já marcado em alguns hospitais privados mas que testem positivo à covid-19 são transferidas, por razões de segurança e falta de capacidade das unidades, para hospitais do Serviço Nacional de Saúde (SNS).

Na edição desta quinta-feira, o jornal Público avança que alguns hospitais privados estão a encaminhar para o Serviço Nacional de Saúde (SNS) grávidas que têm partos programados nas suas instituições, caso testem positivo para o novo coronavírus.

As entidades em causa alegam motivos de segurança e capacidade instalada para não assegurarem os partos. O diário escreve que a Entidade Reguladora da Saúde já está a analisar a situação.

Os hospitais CUF, por exemplo, não estão a fazer o acompanhamento de mulheres grávidas que testem positivo à covid-19. Ao Público, a CUF referiu assegurar, em casos de emergência, partos, cirurgias ou outros atos clínicos necessários, mas assume a “transferência para as unidades de referência covid-19” de grávidas acompanhadas ou com partos programados nos seus hospitais.

Já o grupo Luz Saúde aceita apenas fazer partos a grávidas com teste positivo numa das suas seis maternidades (a Unidade da Luz em Lisboa), sendo que nas outras cinco não é possível uma grávida fazer um parto caso esteja infetada. No grupo Lusíadas está a acontecer algo semelhante.

No entanto, o Público adianta também que a transferência de grávidas que venham a ter teste positivo à covid-19 acontece também dentro do próprio SNS. É o caso do Centro Hospitalar Barreiro Montijo (CHBM) e do Centro Hospitalar de Setúbal (CHS), que estão a transferir grávidas em fase final de gravidez caso se confirme uma infeção.

ZAP //

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