A primeira-ministra finlandesa indicou, esta terça-feira, ter renunciado “definitivamente” ao reembolso das despesas feitas com os pequenos-almoços tomados na residência oficial, na esperança de pôr fim a uma polémica que envenenou a sua campanha para as eleições locais.
Sanna Marin, chefe de um Governo social-democrata, comprometeu-se também a devolver os cerca de 14.000 euros em despesas relacionadas com as refeições familiares realizadas desde que chegou à residência oficial de Kesäranta, há um ano e meio.
“Tenho outras atribuições no meu trabalho, além de passar dias a analisar ao pormenor coisas como a comida da minha família”, disse a primeira-ministra finlandesa, de 35 anos, em entrevista à estação de televisão MTV3.
Marin tem-se debatido com fortes críticas da oposição, desde que o tabloide Iltalehti revelou, no dia 25 de maio, que a primeira-ministra finlandesa estava a ser reembolsada em até 300 euros por mês pelos pequenos-almoços da sua família apesar de viver na residência oficial de Kesaranta.
Foi então revelado que o valor rondava, afinal, os 850 euros mensais, incluindo algumas refeições.
No entanto, de acordo com o jornal, o uso de fundos públicos para cobrir esses custos pode infringir a lei finlandesa, porque não estão explicitamente previstos.
Na sexta-feira, a polícia finlandesa anunciou ter aberto uma investigação, bem como uma outra fiscal, para averiguar se Marin deve pagar impostos adicionais por este benefício. “Não pedi para beneficiar dessa vantagem como primeira-ministra, nem estive envolvida na decisão sobre isso”, argumentou Marin.
Num país preocupado com a igualdade de tratamento, a oposição tirou proveito da polémica, numa altura em que se aproximam as eleições municipais, marcadas para 13 de junho.
No poder desde dezembro de 2019, Marin conta com um grande apoio popular devido à forma como geriu a pandemia de covid-19 na Finlândia, um dos países menos afetados da Europa. No entanto, as sondagens para as municipais sugerem um aumento da oposição, em particular do Partido dos Finlandeses (extrema-direita).
// Lusa
Ah e tal… É porque o mundo precisa é de mais mulheres no poder para acabar com o patriarcado tóxico.
Aqui se vê que a trafulhice é transversal ao género. Mais do mesmo…
850€ no mundo da pulhitica foi um valor muito baixo, se tivesse sido uns 85000€ tinha passado mais despercebido
Se têm de vir a estas picuinhices para a conseguirem criticar é porque ela está muito bem onde está
Por cá é aos milhões e eles lá continuam …
Tomara sermos a Finlândia
Podes ir para lá!
Isto em Portugal dá para rir. Cá custa isso por dia qualquer assessor de segunda…
Bem gira
Não é só em Portugal que existe comunicação social neofascista, é fruta do tempo.
Mas por que raio é que o Estado tem de pagar os pequenos-almoços da família dela? Não faz muito sentido, ainda por cima na Finlândia, um país que bem nos apertou os calos aquando da vinda da Troika… Ou há moralismo ou comem todos…
Era suposto a senhora servir o Estado dela e não, servir-se do seu Estado. E pelo valor aqui referido, serviu-se à grande. O oportunismo , não escolhe nem pessoas ,nem Países, nem fronteiras.
Mas é pior quando gostam de se armar em honestinhos exemplares…
so 850 euros……uma socialista merece muito mais…. mesmo que seja oferecido por uma amiga, ou por um benfeitor anonimo….
so que la ela vai devolver o dinheiro e criou uma crise politica, ao passo que por ca, nem reembolso nem desculpas.eis a diferença entre generos diferentes mas com genes parecidos.