A praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, Brasil, será o local de testes de um sistema de marcação de lugares no areal através de uma aplicação digital criada pela prefeitura carioca para evitar a disseminação da covid-19.
O anúncio de que uma das praias mais famosas do Brasil vai abrigar este projeto-piloto foi feito pelo prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella. “Tem duas maneiras de ir à praia, uma é por ordem de chegada. Quem chegar primeiro, ocupa o quadrado. A outra é fazer reserva no aplicativo“, explicou Crivella, numa transmissão ao vivo na rede social Facebook na noite de segunda-feira.
O autarca já tinha anunciado o projeto cujo objetivo é evitar que este locais se tornem focos de transmissão do novo coronavírus.
Para tanto, a prefeitura do Rio de Janeiro informou que pretende desenhar quadrantes na areia de Copacabana usando fitas de marcação para evitar aglomerações. Este projeto-piloto será testado durante os dias da semana, de segunda-feira até sexta-feira. Em cada quadrante poderão ficar grupos de até quatro pessoas.
No Rio de Janeiro já eram permitidos, há cerca de duas semanas, banhos no mar e atividades desportivas nas praias – com recurso ao uso de máscaras -, mas não era permitido permanecer no areal para desfrutar da paisagem ou apanhar sol.
Contudo, tem ficado evidente a indisciplina dos cariocas, cuja presença é cada vez mais frequente nas praias de Copacabana e Ipanema e também nas da Barra de Tijuca, na zona oeste da cidade, e a prefeitura de câmara resolveu tentar organizar a permanência dos banhistas nas praias.
O Brasil é o país lusófono mais afetado pela pandemia e um dos mais atingidos no mundo, ao contabilizar o segundo número de infetados e de mortos (mais de 3 milhões de casos e 101.752 óbitos), depois dos Estados Unidos da América.
A pandemia de covid-19 já provocou mais de 736 mil mortos e infetou mais de 20,1 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP. A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
// Lusa
Coronavírus / Covid-19
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