A Prada é acusada pela PETA, organização internacional que luta pelos direitos dos animais, de usar couro de filhotes de avestruz para fazer seus produtos.
A PETA – People for the Ethical Treatment of Animals tornou-se acionista da marca de luxo para poder participar nas assembleias gerais e protestar em defesa dos animais.
A iniciativa surgiu depois de a organização ter conhecimento de que a pele de avestruz utilizada em alguns produtos da marca italiana era retirada de animais com apenas um ano de idade, que seriam mortos de forma cruel – degolados ou através de descargas elétricas – para que os artigos de luxo da Prada sejam fabricados.
Procurada pela imprensa internacional para responder às acusações, a Prada não quis fazer qualquer comentário sobre o assunto, o que inflamou ainda mais a denúncia.
A ONG, que em setembro também se tornou acionista da Hermès, garante que não vai desistir até a Prada deixar de recorrer a filhotes de avestruz, e apela aos consumidores que boicotem a marca e exijam que abandonem as práticas de crueldade animal.
Em março, o estilista Giorgio Armani anunciou o fim do uso de peles de animais nas suas confecções, fruto da pressão por parte de organizações que lutam pelo direito dos animais, como a PETA, The Humane Society of The United States (HSUS) e a Fur Free Alliance.