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Portugueses vão viver melhor do que os espanhóis em 2060

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A qualidade de vida dos portugueses vai melhorar até 2060, a tal ponto de superar a dos nossos vizinhos espanhóis e dos italianos. Nos próximos 42 anos, Portugal vai também aproximar-se do nível de vida dos norte-americanos.

Estas são as conclusões de um estudo realizado pela Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Económico (OCDE), intitulado “The Long View: Scenarios for the World Economy to 2060” [“A Perspectiva de Longo Prazo: Cenários para a Economia Mundial até 2060”], e que é divulgado pelo Jornal de Negócios.

De acordo com as estimativas da OCDE, os portugueses vão conseguir recuperar de um cenário actual em que os norte-americanos têm quase o dobro da qualidade de vida (cerca de 53%) relativamente aos cidadãos nacionais. Em 2060, o nível de vida dos portugueses será de 65% dos norte-americanos.

Neste momento, Portugal só surge à frente de Grécia, Letónia, Hungria e Polónia, enquanto os restantes países da Europa apresentam melhor qualidade de vida.

Mas Portugal vai recuperar terreno e vai mesmo ultrapassar Espanha e Itália neste capítulo do nível de vida que tem em conta o PIB real per capita expresso em paridade de poder de compra, como explica o Negócios.

Os EUA são utilizados pela OCDE como o país de referência para esta análise.

Na actualidade, apenas quatro países a nível mundial apresentam um melhor nível de vida do que os EUA, respectivamente Luxemburgo, Irlanda, Noruega e Suíça. Os próximos 42 anos vão dar ainda mais vantagem a estes países, em especial ao Luxemburgo e à Irlanda, de acordo com a OCDE.

A entidade acrescenta ainda que Islândia, Holanda e Austrália vão também ultrapassar os EUA, garantindo aos cidadãos dos seus países um nível de vida melhor do que terão os norte-americanos.

A OCDE perspectiva também que, tendo em conta o cenário actual, sem grandes reformas, os padrões de vida nos países da OCDE vão “melhorar entre 1,5% a 2% por ano, nos próximos 40 anos”. Todavia, algumas das principais economias mundiais da actualidade vão perder influência.

“O centro de gravidade da economia mundial continua a virar rumo à Ásia”, nota a OCDE, prevendo que “Índia e China vão assumir uma parcela crescente da produção mundial”, conseguindo cada um “20% a 25% do PIB mundial em 2060, contra pouco mais de 40% para os países da OCDE”.

Nos chamados BRIICS (Brasil, Rússia, Índia, Indonésia, China e África do Sul), o crescimento vai ser “mais rápido”, mas o “crescimento anual de 6% alcançado na última década” vai desacelerar para “pouco mais de 2% até 2060”, deixando-os a um nível de menos de metade dos países melhor colocados na escala do nível de vida, vaticina a OCDE.

ZAP //

16 Comments

  1. lol…dever ser deve!!…E o pai natal existe e deve ser português…conta tanta corrupção que por aqui anda, acho que em 2060 não vai existir empresa, instituição ou governo que seja viável e que esteja a funcionar em condições….isto é se até lá, a este ritmo existirem essas coisas, visto que com o andar das coisas, Portugal entra em falência antes de 2060…lol

  2. O que é estranho é usarem o os EUA como referência de qualidade de vida!…
    Mais estranho é usarem o PIB per capita para chegarem a essa conclusão quando se sabe que nos EUA há, por um lado, bastantes Bill’s Gates e, por outro, há 50 milhões de americanos nem sequer acesso a cuidados médicos básicos tem!…
    Mas há índices de qualidade de vida para todos os gostos… este por exemplo tem Portugal em 8º e os EUA em 7º:
    https://www.numbeo.com/quality-of-life/rankings_by_country.jsp?title=2017
    E este coloca Portugal em 1º lugar e Espanha em 3º:
    https://www.internations.org/expat-insider/2017/quality-of-life-index-39185

    • E o mais estranho é que no caso de países como os EUA, Alemanha e por aí fora nem deveria ser o PIB mas mais corretamente o PNB…
      Para medir o desenvolvimento sempre se usou o IDH (Índice de Desenvolvimento Humano).
      Eu vejo as coisas assim: a rapaziada da OCDE que percebe destas coisas foi de férias. Ficaram os estagiários e estes estão a arranjar forma de se entreterem.

  3. A OCDE esqueceu-se de um detalhe fundamental: Portugal está cheio de Portugueses. Eles nunca vão permitir que isso aconteça.

    De resto, uau!.. Excelente notícia. Sempre a merda do futuro!.. E eu, ando aqui a fazer o quê, pá? Quero ser feliz agora! Em 2060 não vou ter qualidade de vida… Quando muito vou ter funeral de qualidade!

  4. Eu até prevejo que em 2100 vamos voltar a repartir o mundo com a Espanha.
    E pelo meio ainda ganhamos mais um Euro.

  5. Essa agora!!! Viver melhor que os espanhois faz sentido…MAS aproximar do nivel de vida norte-americano??? Entao VAMOS VIVER NA IDADE DA PEDRA!!! Sou emigrante neste país e que me desculpe quem chegou a esta brilhante conclusao è porque so conhece o dia a dia deste pais pelas noticias, revistas…deus nos livre!!! Meu rico portugal!!! Um abraço para todos os portugueses!!!

  6. Ahahah. Têm piada. Os Estados Unidos a crescerem a 4.1% o PIB, o BE em Portugal a arruinar o crescimento que vinha do tempo do PSD e vamos chegar ao nivel deles. Teve piada sim sr

    • O crescimento que vinha do PSD… ahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahah!!!!…..

      O crescimento de pobreza e desigualdades sociais, talvez!

      • MMQ tem noção que a carga tributária sobre o povo portugues nao diminuiu com o governo do PS n tem? Se nao tem devia ter. E o PSD apanhou um défice anual de 11% nas contas e po-lo em 3%. Sabe quantos milhares de milhoes é isso ao ano? Imagino que nao, rara é a pessoa de esquerda q sabe fazer contas

  7. Cada um diz as burradas que quer… Vá lá este é para 2060, como poderia ser para daqui a 3 milhões de anos…. Quem vai ligar às babozeiras dos ditos seres humanos!!!. Ora porra, queremos é coisas para melhorar o dia de hoje. Deixem-se de bosta.

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