Portugueses dividem-se sobre confiança no Governo — mas maioria pede cabeça de Medina

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Manuel de Almeida / Lusa

O ministro das Finanças, Fernando Medina

Portugueses dividem-se sobre a confiança no Governo, mas a maioria dos inquiridos da sondagem pede cabeça de Fernando Medina.

Os portugueses dividem-se quanto à continuidade do atual Governo, com 46% dos inquiridos a dizerem que o Governo não tem condições para se manter em funções. Os resultados são da mais recente sondagem realizada pela Aximage para a CNN Portugal.

De um total de 503 entrevistas, outros 46% consideram que o Executivo de António Costa ainda tem condições para continuar o seu mandato, enquanto 8% não têm opinião.

A confiança no Governo sofreu um duro golpe após o recente caso da polémica indemnização de 500 mil euros da TAP à agora ex-secretária de Estado do Tesouro Alexandra Reis.

Embora a controvérsia não tenha sido suficiente para criar uma maioria contra a continuidade do Governo, serviu para aumentar a oposição ao ministro das Finanças, Fernando Medina.

Para 62% dos portugueses, no seguimento do caso com Alexandra Reis, Fernando Medina deveria deixar o Governo. Por outro lado, 25% não veem motivos para a demissão e 13% preferiram não opinar.

Além disso, os inquiridos também concordam que Pedro Nuno Santos tomou a decisão certa ao abandonar o cargo. Apenas 15% acreditam que deveria ter-se mantido no Governo.

Quando questionados sobre se Marcelo Rebelo de Sousa deve manter o atual Governo em funções: 49% consideram que sim, 39% querem a dissolução da Assembleia da República e 12% dos inquiridos disseram não saber.

Relativamente ao futuro da TAP, 36% dos inquiridos consideram que a companhia área deve ser totalmente privatizada; 24% acreditam que deve manter-se totalmente pública; 18% preferem a privatização com uma maioria de capital público; 13% pensam que a melhor solução é uma parte pública com maioria de capital privado e 9% não sabem qual a melhor solução.

Ainda em relação à TAP, apenas 14% dos portugueses acham que a presidente-executiva da companhia aérea, Christine Ourmières-Widener, tem condições para se manter no cargo.

ZAP //

2 Comments

  1. Há muito que este artista deveria ter sido encostado à parede!
    Mas como é amigo do Costa, ninguém o encosta…!
    Mais ainda: perdeu as eleições. E virou ministro das finanças. Ora esta…!
    Onde será que eu já vi disto?!

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