“Quero ser tua”, canção da autoria do cantor pimba Emanuel e interpretada por Suzy, foi a vencedora da edição do 50 anos do Festival RTP da Canção.
A canção superou as outras quatro concorrentes que chegaram à final do concurso: “Ao teu encontro”, interpretada por Rui Andrade, “Mea Culpa”, de Catarina Pereira, “Nas asas da sorte”, cantada por Zana, e “Sonhos Roubados”, de Rita Guerra.
O tema “Quero ser tua” irá representar Portugal no Festival da Eurovisão, que se realiza em Copenhaga, Dinamarca, a 6 e 8 de maio (seminais) e dia 10 (final).
Caso tenha perdido as notícias em novembro, a resposta é sim, Portugal está de volta ao festival Eurovisão 2014, depois de um ano ausente devido aos custos de uma eventual vitória, já que o vencedor tem que acolher o evento no ano seguinte (como acontece este ano com a Dinamarca).
Recorde-se que a nossa melhor posição foi um 6º lugar, em 1996, e durante a última década Portugal teve as piores colocações de sempre, ficando seis vezes fora da final.
Eis as nossas melhores prestações:
6º lugar – 1996 – “O meu coração não tem cor”, Lúcia Moniz
7º lugar – 1972 – “A festa da vida”, Carlos Mendes
7º lugar – 1980 – “Um grande, grande amor”, José Cid
8º lugar – 1991 – “Lusitana paixão”, Dulce Pontes
8º lugar – 1994 – “Chamar a música”, Sara Tavares
9º lugar – 1971 – “Menina do alto da serra”, Tonicha
9º lugar – 1979 – “Sobe, sobe, balão sobe”, Manuela Bravo
Aline Flor, ZAP
eu não sei para que é que ainda vamos a isto..os paises votam todos nos do lado e nós só temos um ao lado xD (mas com esta música estamos mesmo a pedi-las)…
Independentemente da qualidade ou desqualidade da canção, autor e intérpretes, classificar “canção da autoria do cantor pimba Emanuel” é lamentavelmente preconceituoso.
Caro Lufino,
Mantemos o uso da qualificação de “pimba” ao referir-nos ao cantor Emanuel, sem qualquer preconceito.
Da mesma forma que se algum dia no ZAP nos referirmos a “um velho”, será um velho senhor, não um velho trapo.
Uma verdadeira m… desde logo o timbre da voz é igual ao de milhares de adolescentes que passaram pelas diversas chuvas de estrelas ou de meteoritos ou lá o que era aquilo, ou seja, uma voz não preparada, demasiado metálica, cana rachada, cansativa, exasperante. Falta volume, transições suaves, palavras devidamente articuladas e respiração nos momentos certos. Depois, a letra e a melodia são monocórdicas, mais parecendo uma malhadeira ou algo parecido. Finalmente os impostos de todos nós, do trabalho doído e roubado, que pagam na rtp estas merdas que a ninguém vão aproveitar, a não ser ao tal da ponte, ao emanuel e á batedeira elétrica que emite aquela cacofonia. Ai Portugal, em que caminhos andas metido…
Uma verdadeira vergonha, isto reflete bem o país que somos. Repudia-me ter de sustentar uma televisão pública para estes tristes espetáculos. Miséria a que chegamos.