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Portugal na corrida para receber “gigafábrica” de baterias da Volkswagen

(dr) )Volkswagen

Portugal está na corrida para receber uma fábrica de baterias da Volkswagen, que deverá começar a funcionar em 2026, ao lado de Espanha e França.

De acordo com o jornal Público, Portugal está na corrida, juntamente com Espanha e França, para receber uma fábrica de baterias da Volkswagen. A decisão vai depender das condições que o fabricante alemão encontrar em cada um dos países, disse o chief technology officer da VW, Thomas Schmall.

Segundo o plano apresentado esta segunda-feira, o grupo alemão quer ter seis destas “gigafábricas” na Europa, cada uma com uma capacidade produtiva anual de 40 GWh, sendo que duas das localizações já estão escolhidas.

Trata-se de uma unidade já existente na Suécia, que será atualizada para aumentar a sua capacidade e deverá estar pronta em 2023, e outra que está a ser construida em Salzgitter, na Alemanha, e deverá estar concluída em 2025.

O grupo alemão pretende ter, em 2026, a terceira fábrica na parte ocidental da Europa, que ficará então em Portugal, em Espanha ou em França. No ano seguinte, a Volkswagen quer também uma fábrica no leste da Europa, que poderá ser na República Checa, na Polónia ou na Eslováquia.

As duas últimas fábricas, segundo a apresentação, deverão estar prontas até 2039, mas não se sabe ainda onde estarão localizadas.

Questionado pelo jornal sobre esta possibilidade, fonte oficial do Ministério da Economia disse acreditar no potencial do país. “Mantemos contactos próximos com a VW sobre diversos assuntos de interesse para a empresa e o país e estamos convictos que Portugal apresenta várias vantagens para o acolhimento de investimento industrial.”

Este anúncio foi, por sua vez, recebido com surpresa na Autoeuropa, fábrica portuguesa do fabricante alemão em Palmela. Até porque, como conta o mesmo diário, há uns dias o presidente-executivo da Volkswagen esteve na Catalunha, ao lado do rei e do primeiro-ministro espanhóis, para o anúncio da criação de uma parceria público-privada para a produção de baterias elétricas.

Nunca ouvi falar disso. O cenário apontava para passarmos à eletrificação só lá para 2030, até porque entretanto surgiu o anúncio em Espanha e o Governo português não tinha ainda mostrado abertura para um projeto destes”, afirmou Fausto Dionísio, presidente da Comissão de Trabalhadores da Autoeuropa.

ZAP //

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