O festival de cinema de Berlim, que se inicia hoje com “The Grand Budapest Hotel”, de Wes Anderson, conta este ano, na competição oficial, com as curtas-metragens “As rosas brancas”, de Diogo Costa Amarante, e “Taprobana”, de Gabriel Abrantes.
As duas produções portuguesas competem pelo Urso de Ouro, o prémio máximo do festival, sendo exibidas em estreia mundial.
“As rosas brancas“, sobre memória, perda e morte, é o quinto filme de Diogo Costa Amarante, depois da ficção “Down here” (2011) e dos documentários “In January, perhaps” (2009), “We have legs/Time flies” (2008) e “Jumate/Jumate” (2007), todos eles premiados. A curta-metragem conta com coprodução dos Estados Unidos, onde o realizador fez estudos de cinema.
“Taprobana“, de Gabriel Abrantes, é uma coprodução entre Portugal, Sri Lanka e Dinamarca, descrita como uma comédia que acompanha a lua-de-mel do poeta Luís Vaz de Camões. Gabriel Abrantes, artista plástico e realizador, é autor de filmes como “Zwazo” (2012), “Palácios de Pena” (2011) e “A History of mutual respect” (2010).
Do júri que escolherá a melhor curta-metragem faz parte o programador e produtor Nuno Rodrigues, cofundador do festival Curtas de Vila do Conde e da Agência da Curta-Metragem.
O programa do festival conta ainda com a curta-metragem “Fernando que ganhou um pássaro do mar”, dos realizadores brasileiros Felipe Bragança e Helvécio Marins Jr.. Este filme, produzido por Nuno Rodrigues, e será exibido extra-concurso no programa Forum Expanded.
No “Doc Station”, programa dedicado ao documentário que decorre em paralelo, vai estar a realizadora Salomé Lamas, com outros nove cineastas, com o projeto “El Dorado – La Rinconada”.
A 64.ª edição da Berlinale, o Festival Internacional de Cinema de Berlim, decorre até 16 de fevereiro.
A competição internacional de longas-metragens conta com “The Grand Budapest Hotel”, de Wes Anderson, “Aimer, boire et chanter”, de Alain Resnais, a produção brasileira “Praia do Futuro”, de Karim Aïnouz, e “Boyhood”, de Richard Linklater.
/Lusa