Portugal em alerta máximo após atentados de Paris

Portugal está em alerta máximo, depois dos atentados terroristas de Paris. As autoridades nacionais reforçaram a segurança e a vigilância nos aeroportos e a Polícia Judiciária está a investigar eventuais ligações a Portugal dos responsáveis pelos ataques.

Após a série de atentados que ocorreu em Paris, na sexta-feira, 13 de Novembro, a Unidade Nacional de Contra-Terrorismo da Polícia Judiciária (PJ) accionou o sistema de alerta máximo, promovendo um reforço na segurança.

Segundo o Jornal de Notícias, a PSP reforçou também o dispositivo de segurança, nomeadamente junto das Embaixadas do Reino Unido, de França, de Espanha e dos EUA.

Certo é também o aumento do número de agentes a actuar nos Aeroportos e o incremento das medidas de vigilância e de fiscalização. O Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) vai ter mais trabalho por estes dias.

Entretanto, a Polícia Judiciária está a investigar se os terroristas envolvidos nos ataques de Paris têm ligações a Portugal ou a portugueses, apurou também o Jornal de Notícias.

Portugal tem sido referenciado como ponto de passagem de alguns cidadãos ingleses rumo à Síria, para onde têm viajado vários europeus com o intuito de se juntarem ao Estado Islâmico.

Entre os terroristas envolvidos nos ataques de Paris, está um francês que será filho de mãe portuguesa e de pai argelino.

O nome desta portuguesa não foi ainda revelado, nem é ainda certo se seria emigrante de primeira geração ou filha de emigrantes portugueses em França.

Quanto ao filho, Ismaël Omar Mostefaï, de 29 anos, um dos bombistas-suicidas que se fez explodir na sala de espectáculos Bataclan, não teria contactos com a família desde que se radicalizou.

ZAP

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