Há agora 4923 contribuintes, sejam eles pessoas individuais ou empresas, a ser fiscalizados pela Unidade de Grandes Contribuintes.
A Unidade de Grandes Contribuintes (UGC), responsável pela supervisão das maiores fortunas e empresas mais ricas, está agora a acompanhar cinco vezes mais contribuintes do que em 2014, o primeiro ano completo em que esteve em atividade.
No total, há 4923 contribuintes acompanhados pela UGC, sendo 3321 empresas e 1602 cidadãos. Este contribuintes mais ricos trazem ainda 40% do total da receita fiscal oriunda das empresas sediadas em Portugal, escreve o JN.
Entre os contribuintes individuais, 685 são acompanhados por terem um rendimento anual superior a 750 mil euros. Outros 623 têm relações económicas ou jurídicas com grandes empresas. Há ainda 340 pessoas com património superior a cinco milhões de euros e sete com manifestações de fortuna congruentes com rendimentos altos.
Do lado das empresas, 1368 são detidas por outras sociedades que cumprem os requisitos para serem acompanhadas. Há ainda 202 sob a supervisão do Banco de Portugal, 344 vigiadas pela Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões e outras 749 sob a alçada da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários. As restantes 97 têm um valor global de impostos pagos acima dos 20 milhões anuais.
Empresas públicas como a RTP, Parpública ou a Caixa Geral de Depósitos também constam da lista, assim como os institutos públicos ICNF ou IMT.
Durante o ano de 2021, foram ainda concluídas 345 inspeções onde foram detetadas “correções que ascendem a cerca de 620 milhões de euros de imposto potencialmente em falta”.
Pobres concentrados no Algarve e Trás-os-Montes
No outro extremo, as regiões do Algarve e de Trás-os-Montes são as que concentram a maior proporção da população mais pobre, segundo um relatório do Gabinete de Estudos do Ministério das Finanças.
Os 10% mais pobres em Portugal têm rendimentos anuais inferiores a 3370 euros. Cerca de 17% dos residentes de Albufeira estão neste grupo, seguindo-se Lagos e Tavira (ambos com 16%) e Lagoa e Valpaços (15%), relata o JN. A sazonalidade do setor do turismo é um dos fatores que contribuem para estes valores.
Ambas estas regiões são ainda as que têm uma maior lacuna entre os mais pobres e os mais ricos.
Se o interior e o Algarve concentram os mais pobres, os mais ricos vivem principalmente em seis concelhos no litoral. 1941 dos portugueses mais ricos vivem em Lisboa, seguindo-se Cascais (510), Porto (413), Oeiras (272), Sintra (155) e Vila Nova de Gaia (120).
Amanha os mesmos pasquins estao a dizer o contrario, a dizer que cada vez á mais pobres, que os pobres á que aumentaram, tanto lutou, com prisoes á mistura, para a leberdade de imprensa, para que os jornalistas podessem ter liberdade de expressao, dissessem o que pensavam, nunca se imaginou que viria uma geraçao de jornalistas sem qualidade e honrra. que se metesse debaixo da Pata dos Grupos Economicos e Financeiros, foi uma luta ingloria, nas Televisoes nem vale a pena ter um canal preferido, sao todos iguaizinhos, dao todos o mesmo, Ordem dos Medicos Sindicatos dos Medicos Funçao Publica, na ordem de 50 intervençoes por dia, Pagamos diretamente a umas RTPs e Radios que tinham a obrigaçao de fazer a diferença, mas conseguem quando muito PIOR nos pés dos mesmos grupos de poderosos.