Portugal registou, esta quarta-feira, 755 novos casos e seis mortes na sequência da infeção por covid-19, de acordo com o boletim epidemiológico da Direção-Geral da Saúde (DGS).
Segundo o último boletim da Direção-Geral da Saúde, Portugal registou, nas últimas 24 horas, 755 novos casos positivos de covid-19 e seis óbitos. A região do Algarve e do Alentejo registaram, cada uma, duas mortes, o Norte uma e Lisboa e Vale do Tejo também uma.
Lisboa e Vale do Tejo é a região que regista mais infeções, com 295 novos casos de covid-19. Segue-se o Norte (213), o Centro (117), o Alentejo (37) e o Algarve (60). Os Açores reportaram 13 novas infeções e a Madeira 20.
Os internamentos estão voltaram, mais uma vez, a descer. Há 386 doentes internados no país, menos 13 do que os registados no último boletim, e 68 pessoas em Unidades de Cuidados Intensivos (UCI), menos seis do que ontem, terça-feira.
Nas últimas 24 horas, 801 pessoas recuperaram da doença, num total de 1.020.0676 recuperados desde o início da pandemia. Portugal tem hoje 30.495 casos ativos, menos 52 em relação ao dia anterior.
Já se encontra disponível o Relatório de Situação de hoje, 29 de setembro. Mais informações em https://t.co/Cs7ktRXbXG#DGS #Sejaumagentedesaúdepública #estamoson pic.twitter.com/MT2DSmTKPh
— DGS (@DGSaude) September 29, 2021
De acordo com a mais recente atualização da matriz de risco, Portugal está agora na zona verde. Apesar de o R(t) ter subido para 0,87 a nível nacional e no território continental, a incidência a 14 dias por cem mil habitantes situa-se agora nos 105,6 casos de covid-19 a nível nacional e 10,7,3 no continente. Nos dados divulgados anteriormente, este indicador dava conta de 111,6 casos a nível nacional e 113,5 no continente.
85% Vacinados, mas os casos e mortes continuam mais altos que no ano passado sem vacinados.
O que irá ultimamente resolver realmente esta situação, será a imunidade natural da população saudável (depois de todos os vacinados e não vacinados contraírem o virus e deixar o corop decifrar a melhor imunização caso a caso)
E ai vão passar só a morrer, os que sempre morreram, ou seja as pessoas dentro da esperança de vida média portuguesa.
Tudo o resto são jogadas comerciais..
Devíamos ter feito como em Africa )ou na Suíça).. não entrar em pânico pelo vírus pois ele resolve-se por si, quanto mais se entrevem pior fazemos, mas talvez o objetivo fosse esse mesmo.
Caro Miguel, desculpe a pergunta, mas em que realidade vive? Por partes:
– No dia 29 de setembro de 2020 foram reportados 691 novos casos de COVID. Hoje, passado um ano, foram reportados 755, ou seja, mais ou menos a mesma coisa (mas com muitos mais testes efetuados, pelo que o mais certo é que os números do ano passado pequem por defeito).
– Nesta altura do ano passado a pandemia praticamente nem tinha atingido Portugal devido ao forte confinamento realizado uns meses antes, tendo havido uma média de ~250 casos em agosto de 2020. Logo, a existência de 691 casos no final de setembro de 2020 já dava indicação de uma subida exponencial de casos (logo um Rt muito maior). Este ano tivemos uma média de 2500 casos diários em agosto (10x mais do que em 2020), pelo que entrámos em setembro numa situação muito pior do que o ano passado. Logo, a existência de 755 casos hoje é indicativa de uma redução brutal do Rt, e consequentemente do impacto extraordinário da vacina.
– Até ao momento cerca de 10% da população Portuguesa foi infetada com COVID, possivelmente mais uns poucos por cento que escaparam aos testes e/ou não tiveram sintomas. Deixe-me exagerar para o ajudar no seu argumento e digamos que tivessem sido 20% de Portugueses infetados (que não foram). Pode indicar-me um estudo que seja em que 20% da população previamente infetada resulte em algum tipo mínimo de imunidade de grupo? Eu ajudo: não chega de perto nem de longe. Nem que fossem 30% ou 40%, que não foram de todo.
– Outra métrica que convenientemente ignora é o número de mortes por infetados. Nesta altura do ano passado estavam a morrer 1% dos infetados por COVID. Hoje, com uma estirpe mais contagiosa e mortal (Delta), estão a morrer 0,1% dos infetados. Dez vezes (10x) menos.
As conclusões são óbvias para qualquer pessoa racional. O impacto da vacina é absolutamente extraordinário. Continuar com negacionismos nesta altura do campeonato só demonstra teimosia, falta de capacidade de raciocínio e alheamento da realidade. Espero honestamente que deixe de ser o seu caso agora que lhe dei estas informações. Nem precisa de acreditar em mim, pode ir confirmá-las de forma independente.
Cumprimentos.
Vamos esperar pelo Natal. 🙂