Fotografias divulgadas na Internet mostram vários agentes da polícia francesa, numa praia em Nice, a confrontar uma mulher muçulmana para que retirasse parte da roupa que vestia.
Depois da guerra ao burkini, o fato-de-banho islâmico banido em 15 municípios de França, as autoridades do país estão outra vez nas “bocas do mundo” devido a um episódio numa praia de Nice.
Segundo o The Guardian, quatro agentes da polícia foram vistos, na passada terça-feira, a confrontar uma mulher muçulmana que estava a descansar na costa da famosa Promenade des Anglais, o local onde, no mês passado, 86 pessoas morreram num ataque com um camião.
De acordo com as fotografias divulgadas na Internet, foi pedido à mulher que retirasse a túnica que tinha vestida, enquanto um dos polícias parecia estar a tirar notas num bloco ou a passar-lhe uma multa.
Uma situação semelhante aconteceu no mesmo dia numa praia de Cannes, quando uma mulher, que estava a usar leggings, uma túnica e um lenço, foi multada no valor de 38 euros.
Segundo a AFP, na coima podia ler-se que a pessoa em questão não estava a usar “uma roupa que respeitasse os bons costumes e o secularismo”.
“Estava sentada na praia com a minha família. Estava a usar um véu normal. Não tinha a intenção de ir ao mar”, explicou Siam, de 34 anos, à agência noticiosa.
Uma testemunha no local confirmou o incidente com a polícia, acrescentando que algumas pessoas estavam a gritar “vai para casa”, enquanto outras aplaudiam a atitude da polícia.
“A filha que estava com ela na praia estava a chorar”, lamentou a mesma fonte.
O “Zorro do niqab” e o aumento das vendas
O burkini começou a ser proibido por vários autarcas franceses nas últimas semanas, uma “medida de segurança” face aos atentados ligados ao extremismo islâmico.
Apesar da polémica, a criadora desta peça, Aheda Zanetti, afirma que a ‘publicidade negativa’ só fez as vendas dispararem e que muito do interesse vem por parte de mulheres não muçulmanas.
Além disso, a australiana-libanesa, de 48 anos, acrescenta que tem recebido muitas mensagens de apoio desde o início da onda de proibições.
Em Londres, por exemplo, na cadeia britânica Marks & Spencer, a nova coleção de burkinis também já esgotou.
Para fazer frente à atitude da polícia francesa, um empresário franco-argelino está disposto a pagar todas as coimas de mulheres que forem multadas por causa desta regra.
Segundo o The Telegraph, Rachid Nekkaz também já tinha criado um fundo de apoio de um milhão de euros para ajudar as mulheres que usam burka, também proibida em 2010.
“Quando vejo a França a desrespeitar as liberdades fundamentais, vou sempre buscar o meu livro de cheques”, afirma Nekkaz, que já é conhecido como o “Zorro do niqab“.
“Pessoalmente, sou contra o niqab e o burkini mas gosto de ser como o filósofo Voltaire”, explica ao jornal britânico.
“Uma vez que não concordo, eu vou lutar até à morte para dar a possibilidade a estas pessoas para expressarem a sua opinião ou vestirem-se como querem. Isso é liberdade. É uma questão de princípios”, afirmou o empresário de 44 anos.
FM, ZAP
A democracia não é fácil…
Se é lei, é para respeitar.
Questões religiosas ou não, as pessoas deviam puder vestir-se da maneira que quisessem.
Quero ver se vão multar e obrigar uma pessoa com cancro da pele a despir o burkini quando as virem nas praias. Sim, pois há já quem esteja a aderir a esse fato de banho por questões de saúde, nomeadamente proteçao solar. Já agora ZAP Noticias, bem que podiam explicar isto aos leitores, pois bem que referem na vossa notícia, o interesse nas não muçulmanas no burkini, certo?
A Zap.aeiou é a pior fonte informativa que já vi e quanto a poder-se pronunciar sobre qualquer assunto só se eles tiverem de acordo pois penso que devem receber qualquer ” GASOSA ” para o efeito.
Para quando um “Zorro do Naturismo” que amealhe uns trocos para pagar as multas a quem incorra num atentado aos “pudorzinhos” de quem não suporta ver gente mais despida?
Ou então queria ver esse tal empresário a lutar pelos direitos das mulheres mas num país cujas punições vão muito além da simples multa.
Que leis bizarras as que os homens fazem. Então um homem não pode ir nadar vestido? Do mesmo modo o pode fazer uma mulher. Tanto chama a atenção uma mulher de burkini como uma com um biquini tipo fio dental com uns pontinhos a tapar os mamilos. Afinal a malta só olha mesmo é para a indumentária.
A democracia e o respeito pela opinião dos outros , e algo que os muçulmanos todos sem excepçao desprezam . E de apoiar e louvar as autoridades francesas.
Tugatento, você pode ser atento, mas não prima pela coerência. Então os Muçulmanos é que não respeitam a opinião dos outros, mas a polícia Francesa é que faz bem em não respeitar o direito de alguém estar vestido na praia???… Que nexo que isso tem, realmente….
Ainda por cime isto é uma cretinice tão grande, que eu tenho a certeza de que até aqui qualquer pessoa podia ir para a praia de sobretudo e cachecol se assim o entendesse. Não nos iludamos, isto é um ataque muito específicamente direccionado a contrariar a cultura Muçulmana. Uma espécie de vingançazinha caseira e mesquinha, sem qualquer tipo de moral.
Aliás… Que moral é que pode haver em descer ao nível daqueles cujas acçãoes condenamos e criticamos?.. Reacções de um povo estúpido!.. Não me admira que os piores ataques tenham sido todos em França… E os Franceses com estas merdas, continuam e implorar por mais. Devem gostar… Depois quem paga é o zé povinho, com estas pseudo-demonstrações de força.
Está você a “louvar” a polícia Francesa, quando a mesma foi altamente negligente no ataque de Nice, e depois ainda tentou mentir, deturpar e censurar os relatórios que provaram que eles não estavam onde era preciso. Cáca de país, isso sim…
E não, os Muçulmanos não desprezam nada “sem excepção” as opiniões dos outros. Os verdadeiros Muçulmanos têm sido os primeiros a condenar tudo isto. Qualquer grupo de tarados podia começar a matar gente pelo mundo fora e dizer que o estava a fazer em nome do Cristianismo!.. Isso não quer dizer que os Cristãos de todo o mundo fossem coniventes.
Concordo consigo Tugatento.
O que esta gente ainda não percebeu é que os valores pelos quais nos regemos não são os mesmos que eles. Como julgam estar acima dos ocidentais, tendo como pilares a sua convicção religiosa, enraízada até à medula desde os 3 / 4 anos de idade, em que começam a levar verdadeiras “lavagens cerebrais”, não nos respeitam.
Todos estes liricos, só o são porque nunca viveram, como eu já vivi, num país islamico. A minha cultura? Os meus habitos ocidentalizados? A minha religião cristã? Para eles é lixo. Lá, ou se vive como eles determinam ou então tens o chicote a trabalhar nas costas ( na melhor das hipoteses ). Numa ocasião, só por ter feito o sinal da cruz vi a minha vida a andar para trás, meteu esquadra, interrogatório e safei-me de levar umas chicotadas nem sei como.
Portanto vêm estes teoricos falar de liberdades e tolerâncias, etc e tal. É giro é que a tolerância e liberdade é só no sentido de cá pra lá, então e deles para connosco? Também não tem de ser tolerantes, respeitadores e adaptarem-se à nossa cultura e costumes quando se encontram no nosso espaço.
É à conta do bananal e permissividade europeia, onde muitos os vêem como coitadinhos, que vão minando os nossos valores e a nossa segurança.
É incrível que não se respeite os hábitos e costumes de cada país e de seus cidadãos, que mal há em usar o burkini, ou fato de banho islâmico, ou qualquer outra túnica?, e depois os animais irracionais não somos nós, muito pelo contrário, a cada passo que supostamente o tempo avança, mais me convenço que nós é que somos irracionais, além de grandes estúpidos, que Deus nos perdoai por tanta estupidez, ignorância, maldade e falta de respeito, é bem feita se estas bestas um dia forem a países onde o burkini é exigido que lhes façam os mesmo e apliquem uma multa muito mais avultada, ao ponto de terem de ficar a trabalhar a acartar pedra durante 2 ou mais anos.
Eu posso conduzir num pais muçulmano como Arabia Saudita, Paquistão ou Iraque? NÃO!
Eu posso beber uma cerveja num pais muçulmano? NÃO!
Eu posso fumar um cigarro num pais muçulmano? NÃO!
Eu posso andar de cabeça destapada num pais muçulmano? NÃO!
Eu posso pedir o divorcio num pais muçulmano? NÃO!
Eu posso sair a rua sozinha num pais muçulmano? NÃO!
Eu posso ouvir musica num pais muçulmano? NÃO!
Eu posso dançar num pais muçulmano? NÃO!
Então porque é que nós temos que acomudar tudo o que eles querem quando eles não acomodam nada nosso nos paises deles?
Porque é que com tanto pais muçulmano rico a volta da Siria, querem todos vir para a Europa? Porque é que a Arabia Saudita, que é bilionaria não aceitou NEM 1 mas nos temos que os deixar vir aos milhões por ano?
Se eles gostam tanto dos costumes deles, que fiquem nos paises deles, parem de transformar os nossos.
Não é com medidas avulsas que os franceses vão solucionar o problema monstruoso que criaram ao terem deixado entrar milhões de muçulmanos aos longo dos último 50 anos. Só agora se dão conta de que o multi-culturalismo em que acreditaram não funciona e que o mesmo os faz sentirem-se inseguros no seu próprio país. A Europa não pode continuar aberta a migrações de pessoas com culturas antagónicas aos seus princípios.
AI jesusa e no tempo dos fatos de BANHO as RISCAS como era!!!!?????::::..õ.o^.^ ……….
Desde que as roupas das pessoas estejam lavadas e se SUJIDADES e procarias qual o MAL de tomarem BAnho VESTIDAS como antigamente o POVO do NORTE vinham a LISBOA e TOMAVAM banho nas PRAIAS vestidos.as e até os.as PESCADORES.AS tomavam etcetc ,qual o mal!!!????….
POIS sera o XENOFOBISMO a trabahar o RACISMO etceetc…
Quem quer tomar banho vestisdo.a toma e quem na quer na TOMA- quem na quer na VÊ e quem quer ver VÊ- outras pessoas e FATO de BANHO OU BIQUINI ou etetcetc….
MAMAIA isto vai de MAL PIORR vaivai……
a.g.p.
Os Franceses estao certos e a nossa Terra a lei e pra cumprir, vao a Arabia, irao se as nossas Mulheres tem algum direito? na nossa terra mandamos nos!
Aceito a sua opinião pois faz pouco tempo vi um vídeo pela net de uma medica que estava num hotel e na aflição para socorrer alguém que estava a passar mal no Hall de entrada foi a correr em seu auxilio mas ao chegar lá todos os homens presentes desataram a dar uma carga de porrada a seria e não a mataram porque não calhou nesta medica estrangeira no Pais deles por estar destapada, assim aceito que se agora é lei em França também as cumpram nos Países que as fazem.
A terra da Liberdade, Igualdade e Fraternidade vai bem, vai.
Cada um deve ir à praia como bem entende. Se quiser ir de gabardine e galochas porque é que não pode? Era o que mais faltava.
Mais ainda, numa altura em que todas direções gerais de saúde apelam para os cuidados a ter na exposição solar, se calhar quem está certa é a senhora. Se fosse a ela processava o estado francês por ter contribuído potencialmente para um cancro da pele.
Há liberdade ou não há liberdade? Ou há liberdades e liberdades, consoante o interesse?
Os surfistas também não podem ir de fato.