A ACRO, uma organização-não governamental francesa, detetou uma nuvem de poeira radioativa em direção ao país europeu. A radiação é o resultado de testes nucleares realizados por França no deserto da Argélia no início da década de 1960.
A poeira do deserto do Sahara alcançou França e trouxe com ela níveis anormais de radiação. A ACRO avança que os níveis observados não são considerados perigosos para a saúde humana, mas o facto não deixa de ser uma grande ironia. No fundo, França está a colher o que plantou.
De acordo com o Interesting Engineering, a radiação é o resultado de testes nucleares realizados por França no deserto da Argélia no início da década de 1960, quando o país do Norte de África era território ultramarino francês.
Na poeira trazida pelo vento foi detetada a presença de césio-137, um produto da fissão nuclear criada em explosões nucleares. A organização não-governamental chegou a esta conclusão depois de ter realizado testes com a poeira do Sahara que recolheu, no dia 6 de fevereiro, na área de Jura, perto da fronteira francesa com a Suíça.
“Esta contaminação radioativa, que vem de longe, 60 anos depois das explosões nucleares, lembra-nos a contaminação radioativa perene no Sahara, pela qual França é responsável”, referiu a ONG, em comunicado.
Pedro Salazar Carballo, cientista da Universidade de Laguna, em Tenerife, disse à Euronews que os níveis detetados são seguros e não representam qualquer perigo. Aliás, o especialista afirmou nunca ter encontrado níveis alarmantes trazidos por tempestades – mesmo tendo analisado os incidentes de Chernobyl e Fukushima.
A 13 de fevereiro de 1960, França realizou o seu primeiro teste nuclear no Sahara, na região de Reggane, Argélia, quando explodiu a bomba nuclear Gerboise Bleue, expondo os seus próprios soldados e a população local à radiação.
“A ACRO, uma organização-não governamental francesa, detetou uma nuvem de poeira radioativa, com origem em França, que está a voltar para o país.”
Se bem percebi, a origem é a parte do deserto do Sahara pertencende à Argélia.
Parece que se impõe uma retificação.
Caro Juba Buba,
Obrigado pelo reparo! Está corrigido
Estão tramados os franceses com os árabes sobretudo argelinos, caem-lhe no prato de toda a maneira!