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O funcionamento normal da Polícia Judiciária pode estar em causa, em virtude da participação de vários inspectores em cursos de formação para acesso a categorias superiores.
O alerta é deixado pela Associação Sindical dos Funcionários de Investigação Criminal (ASFIC) da Polícia Judiciária (PJ), conforme dá conta o Jornal de Notícias, na edição impressa desta segunda-feira.
O Sindicato teme que o sector de investigação da força de autoridade possa entrar em ruptura por causa dos cursos de formação previstos para os próximos tempos, com vista ao acesso dos agentes a cargos superiores.
Já em Setembro e em Outubro próximos, 40 inspectores e inspectores-chefes vão participar nos cursos para acesso à categoria de coordenador da PJ, deixando de contar como força de trabalho para a investigação policial, conforme atesta o JN.
Mas a situação da falta de recursos humanos será ainda mais grave no arranque de 2018, quando, em Janeiro, 80 inspectores da PJ participarem no curso de inspectores-chefes.
Confrontado com o alerta do Sindicato, o director nacional da PJ, Almeida Rodrigues, assegura ao JN que a operacionalidade da força policial está garantida, desvalorizando a situação.
