O presidente do FC Porto, Jorge Nuno Pinto da Costa, é um dos sete arguidos que resultaram da queixa apresentada pelo Benfica na sequência do caso dos emails.
Pinto da Costa é arguido no processo dos emails. O presidente do FC Porto foi interrogado esta sexta-feira no Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP) por ofenda à pessoa coletiva, na sequência de uma queixa apresentada pelo Benfica.
“No âmbito de inquérito que teve origem numa queixa apresentada pelo Sport Lisboa e Benfica, foram, hoje, constituídos e interrogados sete arguidos. Estes arguidos encontram-se indiciados pela prática do crime de ofensa a pessoa colectiva, estando, ainda, um deles indiciado pela prática do crime de violação de correspondência”, informou o Ministério Público (MP).
Embora o inquérito em causa seja diferente do caso dos emails, no qual se investigam crimes de corrupção e onde existe um arguido constituído, a queixa que lhe deu origem decorre do mesmo processo, adianta o jornal Público.
Além de Jorge Nuno Pinto da Costa, contam-se vários outros dirigentes do FC Porto constituídos arguidos, entre os quais Fernando Gomes, Adelino Caldeira e Reinaldo Teles, José Américo Amorim, Rui Vieira de Sá além do diretor de comunicação do clube, que já tinha sido notificado dessa condição há meses.
“Estes arguidos encontram-se indiciados pela prática do crime de ofensa a pessoa coletiva, estando, ainda, um deles indiciado pela prática crime de violação de correspondência”, lê-se no esclarecimento público na página do DCIAP.
Pinto da Costa foi ouvido durante cerca de 40 minutos do DCIAP de Lisboa, já que as diligências em causa se realizaram no âmbito de um inquérito atribuído à equipa que coordena as investigações relacionadas com crimes praticados no futebol.
O Benfica já tinha avançado com uma queixa contra o FC Porto, exigindo uma indemnização pela divulgação pública e repetida de correspondência privada. A Benfica SAD diz ter sofrido prejuízos de milhões de euros na sequência da divulgação dos emails.