Gentileza poderia ser mais frequente, pelo menos no Reino Unido. Muitas pessoas receiam as reacções às suas intenções genuinamente bondosas.
A pergunta que surge no título é um assunto interessante, muitas vezes importante. E foi lançada por Claudia Hammond, no portal da BBC.
O contexto deste artigo é um questionário online que a própria estação apresentou, embora tenha sido criado pela Universidade de Sussex.
A BBC Radio 4 lançou então o ‘teste da bondade’, em Agosto do ano passado. Recolheu respostas de mais de 60 mil pessoas, de 144 países.
A cada pessoa inquirida, foi apresentada uma lista relativamente longa de gestos bondosos, gentis. E perguntavam: fazes isto frequentemente? Muita diversidade nas respostas.
Então surgia outra questão: quando foi a última vez que alguém teve um gesto bondoso contigo? Quase metade disse que tinha sido no próprio dia, ou no dia anterior. Muita bondade, aparentemente.
Receio de interpretações erradas
Depois, o desafio: faz uma lista de factores que condicionam, ou impedem mesmo, que sejas uma pessoa mais bondosa, que tenhas mais gestos bondosos. Resposta mais comum? Medo.
Muitas pessoas não se oferecem para ajudar os outros porque têm medo das reacções dos outros, receiam a interpretação da outra pessoa, em relação àquela sua intenção.
“Isto fez-me lembrar a minha hesitação no momento de me oferecer para ajudar a pegar num colchão. Eu quero ajudar mas temo que a minha oferta possa ofender, que a outra pessoa possa ter uma ideia errada”, lembra Claudia.
Outro exemplo citado é levantar-se num autocarro para ceder o lugar a uma mulher que parece estar grávida. Mas pode não estar grávida. E assim surge a hesitação ou, do outro lado, pode surgir rejeição, ou constrangimento entre ambos.
Geograficamente, este receio de interpretações erradas foi maior no Reino Unido e em países africanos, sendo menor nos Estados Unidos da América.
Assim, a maioria das pessoas entrevistadas afirmou que ajuda os outros quando os outros pedem ajuda.
Mas ajudar só quando os outros pedem é ser genuinamente bondoso? Não estamos apenas a responder afirmativamente a um pedido que nos fizeram?
Falta de tempo
Segundo motivo para não ser mais bondoso: falta de tempo. Aqui, geograficamente, esta resposta predominou na Europa (Norte e Oeste).
Entende-se este segundo motivo quando se fala em ser voluntário numa instituição, por exemplo. É preciso tempo, é preciso ter disponibilidade mental.
Mas há muitos gestos solidários que demoram um segundo.
Fraqueza
Um dado que pode surpreender: mais de 25% das pessoas inquiridas disseram que se preocupavam com a possibilidade de a sua bondade ser vista como uma fraqueza.
Mas o mesmo ‘teste da bondade’ demonstrou que, após os actos generosos, as pessoas sentem-se mais felizes, mais ligadas aos outros e sentem-se melhores pessoas por causa desses momentos. A sua vida passa a ter mais significado, a fazer mais sentido.
“Talvez precisemos de começar a tentar ver a bondade, não como uma fraqueza, mas como uma força”, lê-se no artigo.
Personalidade é essencial
Mais do que a idade da pessoa, ou o salário que recebe, a personalidade revelou ser o factor mais importante quando se fala em bondade.
As pessoas mais bondosas, neste inquérito, são associadas a ser amáveis, extrovertidas e abertas.
Isto não quer dizer que estas pessoas sejam mais bondosas do que outras; mas a sua facilidade de comunicação, de partilha, facilita nos momentos de auxílio aos outros. E trava eventuais receios ou nervosismos.
Com ou sem nervosismos, falta saber como se sente a pessoa ajudada: feliz, grata, amada, aliviada e satisfeita – foram as cinco respostas mais frequentes, por esta ordem.
O artigo fecha com o regresso ao colchão: “Na próxima vez que eu passar a correr por alguém que esteja a pegar num colchão, talvez eu tenha a coragem de me oferecer para ajudar”.
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